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Fundos de Investimento: Guia Completo sobre esse Ativo Financeiro

Conheça as principais características de fundos de investimento, uma das modalidades mais populares do mercado de capitais

 (Rmcarvalho/Getty Images)

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Da Redação
Da Redação

Redação Exame

Publicado em 31 de janeiro de 2024 às 15h00.

Última atualização em 5 de fevereiro de 2024 às 17h59.

Os fundos de investimento são uma das opções mais populares para investidores que buscam diversificação e gestão profissional de seus recursos financeiros.

Com diferentes tipos de fundos disponíveis no mercado, desde os mais conservadores aos mais arriscados, é importante entender como eles funcionam e como escolher aqueles que melhor atendem aos seus objetivos.

Neste texto, discutiremos o que são fundos de investimento e como começar a investir neles da maneira correta.

O que são Fundos de Investimentos?

Fundos de investimento são uma modalidade de investimento que reúne recursos de um conjunto de pessoas, chamadas de cotistas, com o objetivo de aplicar o capital em ativos como títulos públicos, moedas, juros e ações, de acordo com a categoria em que se enquadram.

Os fundos de investimento representam uma opção de interesse para diversos perfis de investidores, sejam iniciantes ou mais experientes no mercado financeiro.

Esses veículos de investimento possuem uma estrutura simples, sendo indicados para aqueles que desejam deixar a poupança e iniciar aplicações mais rentáveis.

Por outro lado, também existem fundos mais sofisticados destinados aos investidores mais experientes e até mesmo investidores institucionais.

Os fundos são compostos por um grupo de investidores que se unem com o objetivo de aplicar seus recursos de maneira conjunta no mercado financeiro e de capitais.

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Assim, os rendimentos são distribuídos entre os participantes, de acordo com a proporção do valor depositado por cada um.

De fato: o patrimônio do fundo é formado pela soma do dinheiro dos investidores e gerenciado por uma instituição ou profissional especializado (gestor).

As decisões sobre as aplicações devem seguir objetivos e políticas pré-definidos, podendo gerar resultados positivos ou negativos, que determinam a valorização ou desvalorização das cotas dos fundos.

Quais os tipos de fundos de investimento?

Os fundos podem ser divididos de acordo com as classes de ativos em que investem. Existem quatro categorias mais populares para o chamado investidor de varejo, nome dado ao pequeno investidor: fundos de renda fixa, fundo de ações, fundo multimercado, fundo cambial, fundos de previdência privada, fundos imobiliários e ETFs.

1. Fundo de renda fixa

Os fundos de renda fixa aplicam os recursos em títulos de renda fixa, como os que fazem parte do Tesouro Direto e os que foram emitidos por empresas privadas, que são as debêntures.

Os fundos de renda fixa são recomendados como ativos de segurança para investidores com perfil conservador ou para compor a chamada reserva de emergência por causa do risco reduzido, embora ofereçam menor perspectiva de rentabilidade.

2. Fundo de ações

No caso dos fundos de ações, os recursos são investidos em ações de empresas negociadas na bolsa de valores. Em geral, os fundos de ações são recomendados para investidores com perfil agressivo ou arrojado, porque são ativos sujeitos a fortes oscilações de preço. Isso significa que oferecem maior potencial de ganhos mas também amplas chances de perdas.

3. Fundo multimercado

Os fundos multimercados permitem a alocação dos recursos em diferentes classes de ativos e em diferentes mercados, como uma carteira que contenha títulos de renda fixa, ações e contratos de juros e de moedas no Brasil e no exterior. Por essa razão, costuma ser o fundo que melhor atende ao conceito da diversificação.

Em geral, os fundo multimercado são recomendados a investidores com perfil moderado ou agressivo, a depender da estratégia adotada.

4. Fundo cambial

Os recursos do fundo cambial em ativos atrelados à variação das cotações de moedas, como dólar e euro. O objetivo de quem investe é estar exposto ao movimento do câmbio, seja em busca de ganhos ou de proteção a ativos que tenham correlação contrária. É recomendado para investidores com perfil arrojado por causa dos riscos elevados de perdas.

5. Fundo de Previdência Privada

Além desses quatro tipos, existem outros tipos de fundos com objetivos e regras específicas, como os fundos de previdência privada, que recolhem recursos de investidores com planos de previdência do tipo PGBL ou VGBL.

O Plano Gerador de Benefício Definido (PGBL) é uma opção de investimento indicada para contribuintes que realizam a declaração completa do imposto de renda.

Ele permite que o investidor abata até 12% da renda bruta tributável na hora de calcular o imposto.

No momento do resgate dos recursos desse tipo de previdência privada, a cobrança de imposto de renda é realizada sobre todo o capital investido, e não apenas sobre os rendimentos.

Por outro lado, o Vida Gerador de Benefício Livre (VGBL) é mais adequado para aqueles que optam por declarar o imposto de renda pelo modelo simplificado, já que não há dedutibilidade fiscal.

Na hora do resgate, a cobrança de imposto de renda é feita somente sobre o ganho de capital.

Além disso, os investidores devem escolher entre a tabela progressiva ou regressiva para a tributação no momento do resgate.

A tabela progressiva segue a mesma lógica aplicada aos salários e ao carnê-leão, com isenção de imposto de renda até um determinado valor, e a alíquota crescendo entre 7,5% e 27,5%.

6. Fundo Imobiliário

Há ainda os fundos imobiliários, que aplicam em empreendimentos imobiliários, comprando construções como shopping centers, galpões logísticos e lajes corporativas ou investindo em ativos atrelados a esse mercado, como CRI e LCI.

Os fundos imobiliários são identificados na bolsa de valores por um código composto por quatro letras maiúsculas seguidas do número 11.

Esses fundos investem em uma variedade de empreendimentos imobiliários, como imóveis, títulos ligados ao mercado imobiliário e valores mobiliários, com a escolha da estratégia de investimento determinando o nível de risco e o potencial de retorno de cada carteira.

Eles são classificados em três grupos principais: fundos de tijolo (ou de renda), fundos de papel (ou de recebíveis) e fundos híbridos.

7. ETFs

O Exchange Traded Fund (ETF) significa fundo negociado em bolsa e refere-se a um fundo de investimento cuja referência é um índice da bolsa de valores, como o Ibovespa ou o S&P 500.

Em outras palavras, os ETFs são cestas de ativos que acompanham o desempenho de um índice específico, como o Ibovespa, que inclui as ações mais negociadas na B3. Esses fundos podem seguir tanto índices de ações como de Renda Fixa.

8. Outros fundos de investimentos

Existe também o fundo de curto prazo, que pode aplicar em títulos de renda fixa privada ou pública, com prazo máximo de 375 dias.

Há também os fundos de dívida externa, que devem investir 80% do seu patrimônio em título de dívida externa da União.

Por fim, existem também os fundos referenciados, que devem ter 95% de ativos atrelados a um benchmark de referência.

Quais são as diferenças entre fundos abertos e fundos fechados?

Os fundos abertos e fechados são duas estruturas distintas de fundos de investimento. Fundos abertos permitem que investidores comprem ou resgatem cotas a qualquer momento, facilitando a entrada e saída de recursos. Essa liquidez flexível é ideal para investidores que buscam acessibilidade imediata aos seus investimentos.

Por outro lado, fundos fechados têm um número fixo de cotas e não emitem novas cotas após o fechamento inicial. Os investidores podem adquirir cotas apenas durante a oferta pública inicial ou adquiri-las no mercado secundário, sujeito à disponibilidade.

A estrutura fechada promove uma gestão mais concentrada, permitindo que gestores foquem em estratégias de longo prazo sem se preocupar com resgates constantes.

A principal diferença reside na liquidez e no método de captação de recursos. Fundos abertos são mais líquidos e acessíveis, enquanto fundos fechados oferecem uma dinâmica de gestão mais estável e atraem investidores dispostos a comprometer seus recursos por prazos mais longos.

Quais os riscos dos fundos de investimento?

Como qualquer outra aplicação, os fundos de investimento também apresentam riscos. Conheça alguns deles antes de investir:

Primeiramente, existe o risco de crédito, relacionado aos ativos que compõem o fundo.

Em segundo lugar, há o risco de mercado, relacionado às variáveis do mercado que afetam os ativos do fundo.

Por fim, há também o risco de liquidez, relacionado a prazos e carências para resgate.

Ao investir em um fundo, o investidor também precisa saber que esse tipo de ativo não conta com a garantia do Fundo Garantidor de Crédito (FGC).

Além disso, entre os riscos dos fundos de investimento, está o fato de que eles também podem ter alta volatilidade e sofrer com a desvalorização das cotas, por causa da marcação a mercado.

Um dos fatores que dá segurança para os investidores de fundos é que o fundo tem um CNPJ próprio, que protege o capital investido em casos de problemas financeiros da gestora ou administradora.

E, apesar de não contar com FGC, os fundos são avaliados constantemente por casas de análise e especialistas que fazem dão uma pontuação aos fundos de acordo com sua rentabilidade, volatilidade, nível de risco e outros fatores.

Esse processo é chamado de rating e avaliar essas classificações pode ajudar o investidor a tomar suas decisões.

Quais são os custos dos fundos de investimentos?

Existem, de fato, alguns custos nos fundos de investimentos. Veja quais são:

1. Impostos de Renda

As aplicações em fundos de investimentos têm custos como taxas de administração e custódia e pagam Imposto de Renda (IR).

O IR incide sobre a rentabilidade, e a alíquota é aplicada conforme o prazo de aplicação seguindo uma tabela regressiva. Ou seja, quanto maior o prazo de aplicação, menor a alíquota.

A cobrança é feita de forma semelhante em fundos de longo prazo e de curto prazo, de forma antecipada e semestralmente.

2. Come-cotas

A cada seis meses, em maio e novembro, os fundos de renda fixa, cambiais e multimercados sofrem uma cobrança antecipada do Imposto de Renda, conhecida como come-cotas.

O valor cobrado depende do tipo de fundo: para fundos de longo prazo, a alíquota é de 15%; para fundos de curto prazo é 20%.

Como se trata de uma cobrança antecipada, o investidor pagará apenas a diferença do valor devido lá na frente, quando decidir fazer o resgate do investimento.

Os fundos de ações não têm cobrança de come-cotas: existe em seu lugar a cobrança de uma alíquota única de 15% sobre o rendimento, descontada diretamente na fonte.

3. Imposto sobre Ganho de Capital

O imposto sobre ganho de capital em fundos de investimento funciona da seguinte forma: se um investidor vende cotas de um fundo por um valor superior ao que foi pago na compra, ele terá um ganho de capital, e deverá pagar imposto sobre o lucro.

A alíquota padrão para esse tipo de operação é de 15%. O mesmo vale para investimentos em ações e fundos imobiliários, onde a tributação padrão também é de 15%.

4. Taxa de Administração

Os fundos de investimento também contam com taxas que os investidores precisam pagar. Leia mais sobre as principais.

A taxa de administração é cobrada nos fundos de investimento de renda fixa ou variável e serve para remunerar os gestores do fundo, além de financiar sua operação.

Em tempos de juros baixos, é importante ficar atento para que a taxa não signifique um desconto tão grande do rendimento que ele acabe perdendo para a inflação do período ou até negativo. 

Segundo especialistas em finanças, a taxa faz sentido em casos de fundos com gestão ativa, em que o gestor monta e executa um trabalho estratégico para buscar o rendimento.

Fundos de gestão passiva, como os de renda fixa que aplicam em títulos do Tesouro, deveriam cobrar taxas mais baixas.

5. Taxa de Performance

Além disso, a taxa de performance também é cobrada nos fundos de investimento, especialmente os de gestão ativa, como os de ações e os multimercados. 

Essa taxa serve como uma bonificação para o gestor que conseguir superar suas metas de rentabilidade, em geral definidas como percentuais acima de um benchmark (um índice de referência). Em geral, é cobrado um percentual de 20% sobre os rendimentos que superaram a meta previamente estabelecida. 

Antes de investir em um fundo, o investidor deve avaliar a possibilidade da cobrança da taxa de performance e checar a meta estabelecida pelo gestor. 

Quais as vantagens de um fundo de investimento?

Assim como qualquer ativo financeiro, existem vantagens e desvantagens de investir em fundos de investimento. Veja abaixo as principais considerações:

1. Diversificação

Os fundos reúnem diversos tipos de ativos e, por isso, são indicados para todos os perfis de investidores.

Além disso, os gestores podem ter estratégias bastante diversas, o que faz com que nenhum fundo seja exatamente igual ao outro. Ao escolher um fundo, o investidor deve levar em conta seu perfil de risco.

2. Gestão especializada

Uma das maiores vantagens deste tipo de investimento é que você está colocando o seu dinheiro nas mãos de quem dedica a vida a estudar como funcionam e como investir nos ativos.

Além disso, por acompanharem diariamente o mercado, os gestores costumam se preparar para momentos de crise e de oportunidade.

3. Acesso indireto a produtos

Outra vantagem dos fundos é a possibilidade de acessar ativos que não são destinados a investidores comuns, ou que têm um investimento mínimo muito alto.

Pelos fundos é possível, por exemplo, investir pouco em ações de empresas cujo custo unitário é de centenas de reais. Outro exemplo são os ativos estrangeiros, que geralmente não podem ser adquiridos diretamente pelo varejo.

Quais as desvantagens de um fundo de investimento?

1. Taxas

Por contarem com as taxas de administração e performance, os fundos têm custos que, muitas vezes, não existem na aplicação direta nos ativos. Um exemplo são os fundos de ações.

Em geral, as corretoras não cobram taxas para investir na bolsa, mas os fundos de ações têm taxas de administração que chegam a 3%, em alguns casos.

2. Exigência de investimento mínimo e aportes extras

Todos os fundos exigem um valor mínimo para aplicação. Em geral, quanto maior o risco do fundo, maior o tíquete de investimento inicial. Além disso, alguns fundos requerem aportes adicionais periódicos de determinado valor.

3. Liquidez

Cada fundo tem um prazo para que o investidor consiga resgatar suas cotas. Esse prazo é contado a partir do pedido de resgate e é calculado na forma de dias úteis -- D+1, D+2, D+3, e assim sucessivamente.

Fundos que aplicam em ativos menos líquidos ou fundos de maior risco podem exigir prazos bastante longos para o resgate, como D+180 (o que significa que o investidor só receberá seus recursos cerca de seis meses após o pedido de saque).

Como escolher um fundo de investimento?

Antes de decidir investir em um fundo, os investidores devem considerar alguns aspectos. Veja os principais.

1. Perfil do fundo

Cada investidor possui um perfil de risco e esse perfil deve ser respeitado na hora de escolher um fundo.

Quem é mais conservador deve considerar fundos de renda fixa ou multimercados, cuja volatilidade é menor, mas o potencial de ganho também é moderado.

2. Peso na carteira

O perfil do investidor também vai ajudar a determinar a proporção dos fundos na carteira. A vantagem é que por proporcionarem diversificação, os fundos podem ocupar uma fatia maior do patrimônio dos investidores.

3. Taxas

É importante avaliar se a taxa de administração do fundo está alinhada com o risco e o potencial de ganho dos ativos.

Fundos de renda fixa com altas taxas de administração, por exemplo, não costumam ser um bom negócio, já que as taxas podem consumir boa parte da rentabilidade.

4. Desempenho

Embora os ganhos passados não sejam garantia de lucros futuros, os investidores devem olhar para o histórico do fundo em que deseja investir. Caso os resultados tenham sido consistentes, maior a chance da estratégia do fundo ser acertada.

5. Experiência do gestor

Além de avaliar o desempenho do fundo em si, também é recomendável avaliar a reputação do gestor que administra os ativos. Gestores experientes e com relevância no mercado tendem a tomar melhores decisões para os fundos.

Como investir em fundos de investimento?

Para investir em um fundo é preciso comprar cotas desse fundo por um banco ou uma corretora. Antes de investir, é importante saber que o valor dessas cotas muda diariamente, acompanhando a performance do fundo de investimentos.

Se sim, então o fundo é influenciado pela chamada marcação a mercado. Caso o investidor decida vender as cotas, a marcação a mercado pode influenciar o preço do ativo, fazendo com que ele registre lucro ou prejuízo.

Para isso, é aconselhável buscar corretoras de valores e bancos que distribuem fundos e identificar as opções disponíveis que correspondem às necessidades do investidor.

A política de investimento do fundo pode ser estudada a partir da lâmina e do regulamento da carteira, e é importante prestar atenção ao histórico de desempenho do fundo e do gestor em momentos de estresse do mercado.

É possível consultar a classificação de qualidade atribuída por alguma instituição e verificar as taxas envolvidas, como a taxa de administração e outras taxas que possam existir, além de analisar os valores e as condições.

Recomenda-se avaliar o perfil do investidor para determinar quais fundos de investimento são mais adequados.

As condições de resgate também devem ser identificadas para garantir que o dinheiro esteja disponível quando necessário. Por fim, é fundamental entender o nível de risco do fundo, levando em consideração tanto o risco de crédito quanto o de mercado.

Qual é a rentabilidade dos fundos de investimentos?

Como mencionamos acima, todos os fundos de investimento possuem uma "meta" de rentabilidade -- esse é o chamado benchmark.

No caso dos fundos de renda fixa, o benchmark costuma ser o CDI. O CDI é uma taxa de referência para as operações de renda fixa, e costuma acompanhar a variação mensal da taxa básica de juros, a Selic.

Já os fundos de renda variável costumam adotar o Ibovespa, o principal índice de ações da bolsa de valores, como meta de rendimento.

Caso o fundo consiga superar o indicador de referência, o gestor pode cobrar a taxa de performance.

Ou seja: a rentabilidade dos fundos de investimento dependerão dos seus respectivos benchmarks, dependendo das suas classes de ativos. Algumas rentabilidades podem superar o benchmark e outras podem performar abaixo dele, dependendo de cada caso.

Quem administra o fundo de investimento?

O responsável por essa performance é o gestor do fundo, um profissional do mercado financeiro que fica responsável por tomar as decisões de investimento do fundo, seguindo as regras e a regulamentação.  

A principal vantagem de investir em um fundo é, justamente, contar com o olhar de um especialista para tomar a decisões de investimento, além de diversificar a carteira, já que com apenas uma operação, o investidor pode ter acesso a vários ativos diferentes. 

O que é a lâmina de um fundo de investimento?

Todas as informações de um fundo devem ser avaliadas pelos investidores. A estratégia do fundo, os ativos, as taxas, o patrimônio e a rentabilidade histórica podem ser encontradas na lâmina.

A lâmina é como a ficha técnica de um fundo. Ela diz ao investidor qual o propósito daquele ativo e como ele pretende alcançar a rentabilidade proposta. As lâminas são fornecidas pelos próprios gestores periodicamente, e podem ser acessadas pelo próprio home broker em que os fundos estão listados.

Os melhores fundos para investir em 2024

Existem diversos fundos atrativos para o ano de 2024. Veja os principais abaixo.

O BTG Debêntures Incentivadas Infra Inflação é um fundo de renda fixa focado em debêntures incentivadas de empresas em projetos de infraestrutura. A equipe de gestão do BTG Pactual realiza extensa pesquisa para identificar as melhores oportunidades, priorizando a relação risco x retorno.

Com altas taxas de juros, o fundo destaca-se pelos rendimentos atrativos e ganhos de capital a médio prazo, além de isenção de Imposto de Renda para os retornos.

Além disso, o Oaktree Global Credit Access, liderado por Howard Marks e Bruce Karsh, é um fundo de renda fixa global que investe em vários subsegmentos do crédito global, como títulos corporativos e mercados emergentes.

Sua abordagem contracíclica e pesquisa fundamentalista visa aproveitar oportunidades nos mercados de crédito, especialmente em cenários de taxas de juros elevadas globalmente, proporcionando potencial de retorno atrativo.

Por fim, destaca-se também o Absolute Vertex Previdência, que adota a estratégia macro da Absolute, investindo em juros, ações e moedas locais e globais.

Ele enfatiza a diversificação da carteira para navegar em ambientes turbulentos e aproveitar oportunidades globais, enquanto a equipe diferenciada e a consistência da Absolute contribuem para gerar retornos ajustados a risco a longo prazo, destacando-se em cenários desafiadores como um dos melhores fundos de investimentos.

Vale a pena investir em fundos de investimento?

Investir em fundos de investimentos é uma estratégia sólida por diversas razões. Investir em fundos proporciona acesso a estratégias diversificadas, gestão profissional e oportunidades de crescimento patrimonial, tornando-os uma escolha atrativa para investidores que buscam maximizar seus retornos.

Em primeiro lugar, a diversificação oferecida pelos fundos é crucial para mitigar riscos, pois eles agregam uma variedade de ativos, setores e geografias. Isso reduz a vulnerabilidade a flutuações específicas do mercado, proporcionando estabilidade ao portfólio.

Além disso, contar com gestores experientes é um diferencial significativo. Profissionais especializados dedicam-se a analisar o mercado, identificar oportunidades e gerenciar os ativos de maneira eficiente, otimizando os retornos e minimizando os riscos.

Os fundos de investimentos também facilitam o aumento do patrimônio ao oferecerem acesso a mercados e classes de ativos que podem ser desafiadores para investidores individuais.

A expertise da equipe de gestão contribui para a tomada de decisões informadas, potencializando os ganhos. Essa é uma das formas de começar a investir com ajuda profissional.

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