PM reforça policiamento no entorno da Reduc, no Rio de Janeiro
Grupos radicais aliados do ex-presidente Jair Bolsonaro, que se intitulam "patriotas", e vandalizaram prédios públicos em Brasília, convocaram manifestação na refinaria
Estadão Conteúdo
Publicado em 8 de janeiro de 2023 às 20h03.
Última atualização em 8 de janeiro de 2023 às 20h55.
A Polícia Militar do Rio de Janeiro informou que o comando do 15º BPM, em Duque de Caxias, reforçou o policiamento na região da Refinaria de Duque de Caxias (Reduc), com o apoio do BPChoque. "A Polícia Militar está atenta a todo tipo de movimentação, incluindo a região central da cidade do Rio e arredores, bem como nas principais vias de acesso à região", disse a Polícia Militar em nota.
Neste domingo, grupos radicais aliados do ex-presidente Jair Bolsonaro, que se auto intitulam "patriotas", e vandalizaram prédios públicos em Brasília, convocaram uma manifestação na refinaria da Petrobras para as 2 horas da madrugada de segunda-feira, 9.
O objetivo é impedir a distribuição de combustíveis para a população.
Até o momento, a estatal não informou as providências que está tomando para proteger a unidade, se limitando a dizer que "todas as refinarias estão funcionando normalmente".
Jean Paul Prates alerta para risco de ataques a refinarias
Indicado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva para a presidência da Petrobras, o senador Jean Paulo Prates alertou para o risco de ataques a refinarias da petroleira. Segundo ele, por causa da "grande quantidade de postagens que circulam hoje convocando e mobilizando movimentos na madrugada junto às REFINARIAS da Petrobras", entrou em contato com o "atual presidente interino em exercício, diretor de Desenvolvimento da Produção, João Henrique Rittershaussen".
"O presidente em exercício da Petrobras informou que as equipes de segurança foram acionadas, bem como a segurança pública, e que as equipes da empresa reavaliando a situação a cada momento. Preocupação com Reduc, Replan, Revap, Refap, que estão nas postagens de convocação", escreveu Prates em seu Twitter.
Prates também afirmou estar em contato direto com o ministro da Justiça, Flávio Dino, e com governadores de alguns dos estados que "poderiam ser afetados por movimentações indevidas em refinarias e terminais, por parte de terroristas e vândalos na sequência dos eventos de Brasília".
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