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Hotel Twitter: na sede, Elon Musk transforma salas de reunião em quartos para dormir

Sob "cultura hardcore" pregada pelo CEO, funcionários aparentam estar dormindo no escritório para cumprir longas horas

Elon Musk: novo CEO do Twitter teria transformado escritórios em quartos para dormir (Divulgação / Getty Images)

Elon Musk: novo CEO do Twitter teria transformado escritórios em quartos para dormir (Divulgação / Getty Images)

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Laura Pancini

Publicado em 6 de dezembro de 2022 às 11h47.

Última atualização em 6 de dezembro de 2022 às 11h55.

Segundo a americana Forbes, o bilionário Elon Musk transformou parte da sede do Twitter em quartos para funcionários dormirem. Fontes revelaram ao site que escritórios e salas de reunião foram encontradas por funcionários com colchões, cortinas e, em um deles, até uma planta.

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Fotos de um dos quartos foram apresentadas como prova por uma das fontes, mas não divulgadas. As imagens mostram uma cama queen size, uma mesa de cabeceira com luminária e um "carpete laranja brilhante", descreve o site.

"As pessoas já estão trabalhando até tarde, então faz sentido até certo ponto", disse a fonte à Forbes. Os funcionários da empresa agora trabalham sob a gestão "hardcore" do bilionário, que pediu por longas horas de trabalho "em alta intensidade".

A sede do Twitter em São Francisco pode ter "entre quatro e oito quartos por andar", ainda segundo a fonte. Alguns estão localizados em um andar que não é utilizado por ninguém. A biblioteca também foi transformada em uma área de dormir e descrita como "aconchegante".

O Twitter ainda não se pronunciou sobre o tema.

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"Gestão hardcore"

Semanas após Elon Musk assumir o Twitter e demitir grande parte da força de trabalho, funcionários da empresa receberam um e-mail com um ultimato do CEO.

Musk descreveu sua visão para o Twitter 2.0 e disse que funcionários precisariam ser "hardcore" e trabalhar "longas hora em alta intensidade" para continuar na empresa.

A equipe do Twitter precisava responder ao e-mail até às 17 horas do dia seguinte, ou então seriam demitidos e receberiam três meses de indenização. 

“Apenas um desempenho excepcional constituirá uma nota de aprovação”, escreveu o bilionário. 

A empresa tinha 7,9 mil funcionários antes de Musk assumir e hoje tem por volta de 4 mil.

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