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Dedicação 'extrema' ou demissão: a oferta de Elon Musk aos funcionários do Twitter

"Para construir um Twitter 2.0 revolucionário e triunfar em um mundo cada vez mais competitivo, devemos nos entregar totalmente, ao extremo", escreveu o magnata

Musk alertou as diferentes equipes do Twitter que a empresa poderia ir à falência se não gerar mais lucros nos próximos meses (AFP/AFP)

Musk alertou as diferentes equipes do Twitter que a empresa poderia ir à falência se não gerar mais lucros nos próximos meses (AFP/AFP)

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AFP

Publicado em 16 de novembro de 2022 às 15h27.

O novo proprietário do Twitter, Elon Musk, pediu individualmente aos funcionários da rede social americana que se comprometam com dedicação extrema ao trabalho da empresa ou serão demitidos, segundo um e-mail interno divulgado por vários veículos da mídia.

"Para construir um Twitter 2.0 revolucionário e triunfar em um mundo cada vez mais competitivo, devemos nos entregar totalmente, ao extremo", escreveu o magnata, que teria pedido aos trabalhadores que assumissem o compromisso entre hoje e quinta-feira.

"Isso significa trabalhar longas horas em alta intensidade", destacou. "Apenas um desempenho excepcional valerá uma nota suficiente", disse o novo acionista majoritário da rede.

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O empresário convidou os seus colaboradores a aderirem à sua abordagem clicando numa caixa que diz "Sim" e explica que se não o fizerem antes das 17h00 de quinta-feira em Nova York (18h00 no horário de Brasília), terão que sair da empresa com uma indenização de três meses de salário em troca.

Contatado pela AFP, o Twitter ainda não respondeu aos pedidos de comentários.

Desde que se tornou chefe do grupo com sede em São Francisco, Califórnia, no final de outubro, Musk já demitiu metade dos 7.500 funcionários do Twitter.

Musk alertou as diferentes equipes do Twitter que a empresa poderia ir à falência se não gerar mais lucros nos próximos meses.

A plataforma passa por sérias turbulências, com a desistência de vários grandes anunciantes, que interromperam suas compras de espaços publicitários na rede social, o que era a principal fonte de lucro do grupo.

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