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Primeira startup brasileira voltada para o "finshare" capta R$ 15 milhões

O que é o finshare e como o conceito trabalhado pela Cumbuca levou a fintech a captar R$ 15 mi, recebendo também a autorização do BC para operar como Instituição de Pagamento

Daniel Ruhman, cofundador e CEO da Cumbuca (Cumbuca/Divulgação)

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Publicado em 31 de agosto de 2023 às 12h00.

O finshare é uma solução para o compartilhamento de finanças. “Com apenas alguns cliques, os usuários podem criar múltiplos grupos para diversas finalidades, seja com familiares, amigos, cônjuges ou até mesmo prestadores de serviço”, diz Daniel Ruhman, CEO e fundador da Cumbuca. A fintech é a primeira startup brasileira a trabalhar com o conceito e acaba de captar R$15 milhões em uma rodada de investimento seed, liderada pelos fundos Lightspeed Venture Partners e Supera Capital. Com o aporte, a empresa planeja acelerar o desenvolvimento de soluções que facilitem a divisão de contas entre os brasileiros.

Fundada em 2021, a companhia se propõe a oferecer uma solução simples e eficaz para as despesas e gastos compartilhados. O app Cumbuca permite compartilhamento de finanças com transparência e visibilidade para todas as partes envolvidas, suportando qualquer pagamento por Pix, Boleto e, em breve, cartão. Para isso, basta depositar o dinheiro via Pix e alocar o saldo desejado em cada grupo. 

Os usuários também podem definir a proporção com que cada membro da conta contribuirá, tornando o processo de pagamento mais justo e transparente. As transações podem ser divididas meio a meio, 80%-20% e uma pessoa também pode pagar usando exclusivamente o saldo de outro integrante do grupo. 

Como o finshare simplifica a divisão de despesas?

De acordo com o CEO da fintech, o produto é eficiente para diversas situações cotidianas, que tornam desconfortáveis a cobrança de dinheiro entre todas as pessoas envolvidas. “Imagine você e seus amigos num churrasco no final de semana ou organizando aquela viagem em grupo. A Cumbuca resolve a dor de cabeça da divisão de gastos do jeito que for melhor para o grupo, e acaba com a necessidade de mandar comprovante de pagamento em grupo de Whatsapp ou cobrar um Pix dos seus amigos que ficaram te devendo”, explica.

Além do aporte de R$ 15 milhões, a Cumbuca conquistou também a autorização do Banco Central do Brasil para operar como Instituição de Pagamento (IP) na modalidade Iniciador de Transação de Pagamento (ITP). Com a licença, a startup se torna a única ITP brasileira puramente B2C – que oferece os seus serviços diretamente para os consumidores, e não para outras companhias. 

Com isso, Daniel Ruhman, CEO e fundador da Cumbuca, se credencia como mais jovem controlador de uma empresa com esse tipo de autorização pela autarquia federal. “Acreditamos que a vida acontece em conjunto. Assegurar maior visibilidade e transparência às finanças contribui para que as relações sejam mais leves e harmoniosas. Afinal, problemas compartilhados precisam de soluções compartilhadas”, completa Ruhman.

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