Casal Carter: entrada de Beyoncé no clube dos bilionários eleva patrimônio combinado (Montagem com elementos Canva/Getty Images)
Repórter
Publicado em 29 de dezembro de 2025 às 21h06.
A entrada de Beyoncé no clube dos bilionários, anunciada pela Forbes após o sucesso da Cowboy Carter Tour, elevou o patrimônio combinado do casal Carter a um novo patamar.
Somadas as fortunas de Beyoncé e Jay-Z, o casal já reúne algo em torno de US$ 3,5 bilhões a US$ 4 bilhões, segundo estimativas de mercado em 2025.
Jay-Z integra há mais tempo o seleto grupo de músicos bilionários e tem patrimônio estimado em cerca de US$ 2,5 bilhões, sustentado por uma combinação de catálogo musical, turnês e uma ampla rede de negócios nos setores de entretenimento, esportes, bebidas e tecnologia.
Beyoncé, por sua vez, alcançou o bilhão após um ano recorde. Produzida integralmente pela Parkwood Entertainment, a Cowboy Carter Tour arrecadou mais de US$ 400 milhões em ingressos e cerca de US$ 50 milhões em merchandising, com margens de lucro superiores às de modelos tradicionais. Somados os rendimentos do catálogo musical e contratos de patrocínio, a Forbes estima que a cantora tenha faturado US$ 148 milhões em 2025, antes de impostos.
Apesar de parte do mercado ainda trabalhar com estimativas mais conservadoras para o patrimônio de Beyoncé, a Forbes já a inclui oficialmente entre os músicos bilionários — ao lado de Jay-Z, Taylor Swift, Rihanna e Bruce Springsteen.
Com isso, o casal passa a figurar no topo da lista de parcerias mais ricas da indústria cultural global, impulsionado sobretudo pelo controle criativo, pela propriedade intelectual e pela escala de suas turnês.
Com um modelo inovador de "mini-residências", Beyoncé concentrou as apresentações da Cowboy Carter Tour em apenas nove estádios, realizando 32 shows ao longo do ano. A estratégia reduziu custos logísticos enquanto os fãs demonstraram disposição para viajar longas distâncias e pagar valores elevados pelos ingressos.
O resultado foi mais de US$ 400 milhões em vendas de ingressos, segundo a Pollstar, além de US$ 50 milhões em merchandising. Como tudo foi produzido pela Parkwood Entertainment, as margens de lucro foram significativamente maiores do que em modelos tradicionais de turnê.
A produção contou com mais de 350 membros de equipe, 100 carretas de equipamentos e oito aviões cargueiros Boeing 747 para transportar cenários que incluíam um carro voador, braços robóticos servindo seu uísque SirDavis, um touro mecânico dourado e participações especiais da família e ex-integrantes do Destiny's Child.
Somando os ganhos da turnê aos rendimentos de seu catálogo musical e contratos de patrocínio, a Forbes estima que Beyoncé tenha faturado US$ 148 milhões em 2025 antes de impostos, tornando-se a terceira artista mais bem paga do mundo.
Em 2016, Queen Bey foi a primeira mulher a liderar uma turnê exclusivamente em estádios. A Renaissance World Tour, de 2023, arrecadou quase US$ 600 milhões e consolidou seu lugar ao lado de Taylor Swift como um dos maiores ícones da cultura pop mundial.
Além da turnê que a tornou bilionária, 2025 trouxe outros ganhos significativos: US$ 50 milhões pelo show do intervalo de Natal da NFL na Netflix e US$ 10 milhões em parceria com a Levi's. O filme-concerto da Renaissance, distribuído diretamente pela rede AMC, também rendeu US$ 44 milhões globalmente.
Em entrevistas recentes, sempre realizadas por escrito, Beyoncé revelou que Renaissance e Cowboy Carter são as duas primeiras partes de uma trilogia de álbuns de gêneros diferentes. Resta aos fãs especular como será a próxima reinvenção.
Quanto a novas turnês, a cantora deixou claro suas prioridades: "Fiz um esforço extremo para permanecer fiel aos meus limites e proteger a mim mesma e minha família. Nenhuma quantia de dinheiro vale a minha paz", disse à revista GQ. Ela afirmou que, daqui para frente, só pretende sair em turnê quando os filhos não estiverem em período escolar.