Equipe brasileira aparecia na nona posição entre as principais favoritas (VCG/VCG/Getty Images)
Redação Exame
Publicado em 25 de julho de 2023 às 14h19.
Bastou uma rodada na Copa do Mundo feminina de futebol para que o favoritismo entre as seleções fosse modificado e o Brasil subisse alguns degraus nas principais casas de apostas comparado com o início do torneio.
Se antes de golear o Panamá por 4 a 0 a equipe brasileira aparecia na nona posição entre as principais favoritas, após o desempenho frente à seleção da América Central, as comandadas da técnica sueca Pia Sundhage saltaram para o sexto lugar.
Com uma apresentação sólida e muito jogo coletivo, o Brasil foi embalado pela atuação da meio-campista Ary Borges, autora de três gols na estreia, em jogo válido pelo Grupo F.
Outras seleções mais cobiçadas, como Inglaterra, Suécia, Holanda e França, por exemplo, tiveram apresentação menos convincente e viram as odds sofrerem alteração.
As inglesas tiveram uma vitória apertada por 1 a 0 contra Haiti, enquanto as suecas bateram a África do Sul por 2 a 1. As francesas, que ocupam a mesma chave do time brasileiro no mundial, ficaram apenas no empate sem gols com a Jamaica. Enquanto as holandesas bateram Portugal pelo placar mínimo.
Segundo a Odds & Scouts, geradora de dados para eventos esportivos, e algumas das principais plataformas de apostas verificadas, como Esportes da Sorte, Casa de Apostas e Playgreen, por exemplo, as mudanças já começaram a acontecer.
Se antes do Mundial iniciar a atual campeã europeia, a Inglaterra, tinha odds de 5.00 e só perdia para os Estados Unidos (3.75) no favoritismo, com o resultado na primeira rodada, viu a Alemanha saltar do quarto lugar para o terceiro e ficar junto a ela. Sua odd passou a ser agora de 7.00. Quanto menos se paga, maior a chance de o evento ocorrer. Quanto mais se paga, menor as probabilidades.
Já as francesas, que iniciaram como a quinta seleção mais cobiçada a garantir a taça, viram a odd sair de 9.00 para 17.00 – caindo para a sexta posição ao lado do Brasil – enquanto a Suécia, sexta colocada caiu para oitavo junto com a Holanda. A odd sueca passou de 15.00 para 21.00, enquanto a holandesa de 18.00 para 21.00.
Anfitriãs, as australianas tiveram uma valorização mesmo com a vitória apertada por 1 a 0 e passaram de 18.00 para 10.00. A Espanha, que iniciou a Copa como a terceira seleção mais cotada, subiu um degrau com o triunfo tranquilo por 3 a 0 sobre a Costa Rica e passou de 7.00 para 4.50. Quem também viu sua odd sofrer um pequeno reajuste foi a vice-campeã da Euro-22, a Alemanha. Depois da goleada contra Marrocos por 6 a 0, as alemãs passaram a pagar um pouco menos em caso de conquista, caindo de 8.00 para 7.00.
Situação parecida vive o Brasil. Quem deixou para apostar no time canarinho após o início da competição vai faturar agora menos dinheiro em caso de título comparado com quem optou por dar um voto de confiança para a rainha Marta e companhia antes da Copa começar. Se agora a cada R$ 10 pago para a seleção brasileira, por exemplo, o apostador terá o retorno de R$ 170, antes de a bola rolar, o valor pago era maior e variava na casa dos R$ 180.
Com a boa impressão deixada no embate com as panamenhas, aliás, a aposta no duelo entre França e Brasil, no sábado (29), em Brisbane, ficou mais parelho. No Galera.bet, por exemplo, quem investir R$ 1, pode faturar R$ 2,50 em caso de vitória francesa e R$ 2,80 no triunfo brasileiro. O empate paga mais garantindo para o apostador R$ 3,25.
As americanas ainda são consideradas as favoritas ao título do mundial e após a estreia com vitória por 3 a 0 sobre o Vietnã viram a cotação mudar de 3.75 para 3.10.
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