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Unifesp abre inscrições para curso de Autocuidado e Saúde Integral

Pré-requisito para se inscrever é ser graduado na área da saúde; as aulas serão online, com início em 21 de julho

Aulas serão virtuais, síncronas e assíncronas (foto/Divulgação)

Aulas serão virtuais, síncronas e assíncronas (foto/Divulgação)

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Publicado em 11 de julho de 2022 às 09h35.

A Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) acaba de abrir inscrições para o curso online de Autocuidado e Saúde Integral. Serão dez aulas, totalizando 20 horas, sempre às quintas-feiras, com início no próximo dia 21 de julho e término em 22 de setembro. As inscrições devem ser realizadas via Sistema de Informações de Extensão (SIEX) até o dia 17 de julho, e o único pré-requisito é ter graduação na área da saúde.

As aulas serão virtuais (via Google Meet com apoio do Google Classroom). Os encontros serão síncronos e assíncronos para leitura e atividades, e terão como tema: tríade de autocuidado, concepções de saúde e cuidado, práticas integrativas e complementares, pesquisas em saúde e autopesquisa, linha do tempo saúde-doença e cuidado, método Fema, canvas de autocuidado. As atitudes trabalhadas serão: não julgar, ser paciente, ter uma mente de principiante, confiar, aceitar, não lutar, deixar ir (não apego), ser grato (gratidão) e ser generoso (compaixão).

"A partir de diferentes ferramentas, como a linha do tempo saúde-cuidado-doença e o Canvas, vamos promover a construção de planos de autocuidado individualizados", afirma Mariana Cabral Schveitzer, coordenadora do curso e autora, junto com Fernanda Cabral Schveitzer, do livro “Autocuidado: a dinâmica da saúde integral”, referência sobre os cuidados com a saúde e autoconsciência. A docente também ressalta que o Canvas foi estruturado a partir do Método Fema, ou ciclo dinâmico e contínuo do autocuidado, e está organizado em quatro etapas: encontrar, acolher, movimentar e recomeçar.

No Brasil, a Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares (PICS) foi instituída por meio da portaria MS nº 971, em 2006. Esta política veio com o intuito de abordar as práticas e ações em saúde com uma visão baseada na integralidade e humanização do cuidado, olhando para o indivíduo em sua totalidade, contribuindo para melhorar os resultados no campo da saúde, do social e do econômico.

Dentre as diretrizes desta política, que já ganhou diversas atualizações com o passar dos anos, consta na estruturação e fortalecimento das PICS no Sistema único de Saúde (SUS) algumas práticas como homeopatia, plantas medicinais e fitoterapia, medicina tradicional chinesa/acupuntura, medicina antroposófica e o termalismo social-crenoterapia, arteterapia, ayurveda, biodança, dança circular, meditação, entre muitas outras.

Entre os benefícios estão a harmonização das funções biológicas, prevenção e alívio de dores no corpo, na coluna, problemas de músculos, tendões e outras doenças, melhora na postura e consciência corporal, relaxamento das tensões musculares, bem como promoção da saúde a partir do convívio em grupo e das trocas de experiências entre os participantes. Informações sobre evidências das PICS podem ser acessadas aqui.

“A proposta não é definir qual é o melhor caminho, mas, de fato, modificar a lógica da construção do cuidado, com a valorização das tecnologias de diferentes racionalidades e compreensões de saúde, em constante interação, para aprender a cuidar de si mesmo e dos outros, com integralidade”, afirma Mariana.

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