(Victor Vilela)
Editor de Casual e Especiais
Publicado em 19 de dezembro de 2024 às 06h00.
Donald Trump obteve uma proeza que poucos políticos conseguiram: voltar ao poder depois de perder uma reeleição. Para além de preferências políticas e questões internas dos Estados Unidos, a eleição de Trump pode ter consequências diversas no mundo todo, do fim dos conflitos entre Rússia e Ucrânia e entre Israel e o Hamas aos efeitos de um aumento de tarifas de produtos de países como México, Canadá e China.
A política protecionista americana pode até beneficiar setores da economia brasileira, como o automotivo, que tem recebido aportes principalmente das marcas chinesas. Até 2033, as montadoras instaladas no país planejam investir 125 bilhões de reais, o maior valor já registrado no setor. Por aqui, a discussão que deve predominar em 2025 são os rumos da economia marcada por juros e câmbio nas alturas.
A volta ao trabalho presencial
Cinco anos após seu início, a pandemia de covid-19 ainda traz repercussões, como um retorno a modelos tradicionais ou o reforço de um novo estilo de vida. Uma pesquisa da consultoria KPMG revelou que 83% esperam o retorno ao trabalho presencial em três anos. Já a abertura de novos clubes com esportes ao ar livre, como o Beyond the Club e o São Paulo Surf Club, mostra a importância cada vez maior da saúde nos hábitos dos brasileiros.
O ano começa com incertezas, mas também com motivos para celebrar. Em 2025, o Brasil deve bater recorde de investimento privado na infraestrutura, com mais de 90 leilões e 200 bilhões de reais em investimentos. Na agricultura, o país deve atingir 322 milhões de toneladas de grãos, alta de 8% em relação à safra anterior. E a expectativa é de que a COP30, apelidada de “Conferência da Floresta”, seja palco de uma grande virada de chave.
Um brinde, portanto, a 2025. Com alguma bebida sem álcool, outra tendência para o ano.