Comemoração do Dia da Consciência Negra no Rio (Fernando Frazão/Agência Brasil)
Redação Exame
Publicado em 19 de novembro de 2024 às 11h53.
Última atualização em 19 de novembro de 2024 às 11h54.
Com 30 dias, o mês de novembro é marcado por várias comemorações e anima os estudantes e trabalhadores com uma boa dose de feriados e pontos facultativos. Entre eles, está o Dia da Consciência Negra, celebrado no dia 20, que remonta o momento da morte de Zumbi dos Palmares, um dos principais representantes da resistência negra à escravidão no Brasil.
O dia 20 de novembro tem como finalidade homenagear a memória de Zumbi dos Palmares, líder do Quilombo dos Palmares, um dos grandes nomes da resistência negra contra a escravidão no Brasil, assassinado na mesma data de 1695, por isso, a data é considerada feriado nacional.
A celebração surgiu do questionamento da legitimidade do 13 de maio, data da assinatura da Lei Áurea. Isso aconteceu na década de 1970, quando, segundo a Agência Senado, um grupo de jovens se reuniu no centro de Porto Alegre para pesquisar a luta de seus antepassados.
A data foi declarada como feriado nacional com a sanção da lei 14.759/23, pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Em 2024, o feriado cai numa quarta-feira, 20 de novembro.
A data celebra a luta, a resistência e a contribuição dos afrodescendentes na formação do Brasil e é dedicada a homenagear a memória de Zumbi dos Palmares, figura emblemática na história da resistência negra contra a escravidão. Zumbi foi o líder do Quilombo dos Palmares, uma das maiores e mais conhecidas comunidades de escravos fugitivos, que resistiu por anos à opressão e violência dos colonizadores.
Palmares representava um símbolo de liberdade e de busca pela autonomia e dignidade para os negros escravizados no país.
Em 20 de novembro de 1695, Zumbi foi brutalmente assassinado em uma emboscada, e a data se tornou um marco para o movimento negro no Brasil. Por sua importância histórica e cultural, o dia 20 de novembro é reconhecido como Dia da Consciência Negra e, desde a lei sancionada em 2023 pelo presidente Lula, é considerado feriado, promovendo a reflexão sobre a igualdade racial e a valorização da cultura afro-brasileira.
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