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Zelensky pede ajuda dos EUA e liberação de jatos de combate

Os EUA estão estudando formas de garantir os jatos de combate que a Ucrânia está pedindo e de repor o arsenal da Polônia caso o país transfira aviões da era soviética para forças ucranianas

Presidente da Ucrânia, Voldymyr Zelenskiy, em pronunciamento em Kiev
 (erviço de Imprensa da Presidência da Ucrânia/Divulgação/Reuters)

Presidente da Ucrânia, Voldymyr Zelenskiy, em pronunciamento em Kiev (erviço de Imprensa da Presidência da Ucrânia/Divulgação/Reuters)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 8 de março de 2022 às 10h41.

O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, reiterou o apelo para que os EUA e outros países abram o caminho para que caças da era soviética reforcem suas forças militares e imponham uma zona de exclusão aérea sobre seu país e, ao mesmo tempo, demonstrou confiança na capacidade do presidente dos EUA, Joe Biden, de atender seus pedidos.

Os EUA estão estudando formas de garantir os jatos de combate que a Ucrânia está pedindo e de repor o arsenal da Polônia caso o país transfira aviões da era soviética para forças ucranianas.

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Em entrevista à ABC News, transmitida na segunda-feira (7), Zelensky disse por meio de um intérprete que seu país não tem supremacia aérea, ao citar os bombardeios de infraestrutura civil por mísseis russos. Ele afirmou ter compartilhado essa visão durante conversa telefônica com Biden, ontem.

Enquanto Biden e outros líderes alegam que a criação de uma zona de exclusão aérea exigiria que os aliados abatessem aviões russos, Zelensky se concentrou na necessidade de interceptar mísseis russos que, segundo ele, estão atingindo infraestrutura civil.

A Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) vem se recusando a estabelecer uma zona de exclusão aérea, por temer um conflito direto com a Rússia.

Na entrevista, Zelensky sugeriu que a questão sobre se o presidente russo, Vladimir Putin, está mirando em civis de forma deliberada é irrelevante. "Por que eu me importaria? O resultado é o mesmo."

Zelensky também se dirigiu ao público americano em inglês, ao dizer que embora os EUA frequentemente falem de liberdade, é o exemplo da resistência ucraniana à invasão da Rússia que demonstra o significado de liberdade. "Não estamos distantes de vocês", disse ele. "Se vocês virem, se vocês entenderem como nos sentimos (...), como lutamos contra todos os inimigos por nossa liberdade, nos apoiem."

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