Inter afirma não ter exposição ao Silicon Valley Bank
Inter afirma que a companhia e suas subsidiárias não têm qualquer exposição e/ou relação comercial com o Silicon Valley Bank
Redação Exame
Publicado em 13 de março de 2023 às 12h43.
Última atualização em 13 de março de 2023 às 15h39.
OInter&Co (Nasdaq: INTR e B3: INBR32) comunicou nesta segunda-feira, 13, aos seus acionistas e ao mercado, que a companhia e suas subsidiárias não têm qualquer exposição e/ou relação comercial com o Silicon Valley Bank ,maior instituição financeira dos Estados Unidos a quebrar desde a crise financeira de 2008.
No final de semana, o Nubank também informou que não tem exposição ao banco americano. Às 12h24, as ações do Inter caíam2,63% na Nasdaq. Já as ações do Nubank subiam 3,24% na Nyse.
O que é o Silicon Valley Bank
Fundado em 1983 na Califórnia, o Silicon Valley Bank fornece crédito para startups. Segundo o SVB, o banco forneceu crédito para 44% das startups de tecnologia e heath techs listadas na bolsa americana no último ano. Além dos Estados Unidos, o SVB tem ação global, em países como Alemanha, Canadá, China, Dinamarca, Índia, Israel, Reino Unido e Suécia.
Por que o SVB está em crise?
Na quarta-feira da semana passada, o SVB anunciou que pretendia levantar US$ 2,25 bilhões. O capital extra ajudaria a instituição a lidar com a queima de caixa acelerada de seus clientes em meio a um ambiente de juros altos.
O plano do SVB seria oferecer US$ 1,25 bilhão em venda de ações ordinárias e mais US$ 500 milhões em ações preferenciais conversíveis obrigatórias. O fundo General Atlantic concordou que compraria outros US$ 500 milhões em ações ordinárias do banco, fechando o valor estimado.
O anúncio, porém, causou pânico entre os investidores e desembocou em uma crise de liquidez com clientes retirando os recursos do SVB.
Por que as ações de outros bancos caíram junto?
A crise pode atingir também os grandes bancos comerciais dos Estados Unidos. Hoje, as ações do First Republic Bank caíam 68%. Na última semana, a Gavekal , uma das casas de análise macro independente mais prestigiosas do mundo, afirmou que oslucros dos bancos comerciais dos Estados Unidos estão sob pressão devido à deterioração da qualidade dos ativos, à desaceleração do crescimento dos empréstimos, às reservas encolhendo e ao aumento nas taxas de juro.