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Dólar hoje: após dia em alta com tarifas de Trump, moeda fecha em queda nesta segunda-feira

As bolsas de todo o mundo acordaram nesta segunda-feira, 03, em queda, e o dólar fecha o dia em R$ 5,81

Dólar começa em fevereiro com alta, com valor de R$ 5,886 (Designed by/Freepik)

Dólar começa em fevereiro com alta, com valor de R$ 5,886 (Designed by/Freepik)

Publicado em 3 de fevereiro de 2025 às 11h53.

Última atualização em 3 de fevereiro de 2025 às 17h42.

No primeiro dia útil de fevereiro, o dólar que acordou com valorização significativa em relação a diversas moedas globais, sendo uma resposta a recente imposição de tarifas comerciais pelos Estados Unidos, opera em queda no fechamento do mercado. O presidente Donald Trump implementou tarifas de 25% sobre importações do México e Canadá, além de 10% sobre produtos chineses, medidas que entraram em vigor no último sábado.

Com isso, no mercado brasileiro, o dólar à vista registrou variação de -0,32%, sendo cotado a R$ 5,81. Durante a abertura do mercado, a moeda norte-americana atingiu a máxima de R$ 5,886.

O que esperar das tarifas de Trump?

As novas tarifas norte-americanas afetam aproximadamente US$ 1,3 trilhão em produtos, representando mais de 40% de todas as importações dos EUA. Em resposta, Canadá e México anunciaram medidas retaliatórias, enquanto a China planeja contestar as tarifas na Organização Mundial do Comércio (OMC).

Ibovespa opera em queda com 'tarifaço' de Trump no radar

Analistas alertam que essas ações podem resultar em recessões no México e no Canadá, além de elevar o risco de estagflação nos Estados Unidos, caracterizada por crescimento econômico fraco combinado com alta inflação.

No cenário internacional, bolsas de valores na Ásia e Europa registraram quedas acentuadas, refletindo o aumento das tensões comerciais. O índice Nikkei, do Japão, caiu 2,9%, enquanto o australiano S&P/ASX 200 recuou 1,8%.

O fortalecimento do dólar frente a outras moedas e a volatilidade nos mercados financeiros indicam a cautela dos investidores diante das incertezas geradas pelas novas políticas tarifárias dos EUA.

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