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Como foi a semana do dólar após a eleição de Trump?

Investidores ainda aguardam próximos passos do republicano sobre a condução na economia

Moeda foi se ajustando ao longo da semana, que teve até 'Trump Trade' (Yuji Sakai/Getty Images)

Moeda foi se ajustando ao longo da semana, que teve até 'Trump Trade' (Yuji Sakai/Getty Images)

Da Redação
Da Redação

Redação Exame

Publicado em 8 de novembro de 2024 às 06h56.

Última atualização em 8 de novembro de 2024 às 08h37.

O dólar voltou a se destacar na sexta-feira e parece encerrar uma semana volátil com um leve ganho, enquanto os mercados ainda calculam o impacto do retorno de Donald Trump à Casa Branca e o que isso significa para a economia dos EUA e sua perspectiva de taxa de juros, agora depois do corte de 0,25% feito pelo Fed. Foi sinalizada uma abordagem mais cautelosa a respeito de novos possíveis cortes.

Os olhos dos analistas também estão na China com o fim da reunião de cinco dias do Comitê Permanente do Congresso Nacional do Povo. Foi anunciado um pacote fiscal de US$ 1,4 trilhão para ajudar no crescimento de sua economia - a meta para este ano é de 5%. A ideia também é tentar mitigar os feitos de uma possível política comercial agressiva de Trump contra o país.

Na cotação desta sexta, 1 dólar estava valendo 7,16 yuans, com desvalorização de 0,58% na semana.

Ainda sobre o dólar, em comparação com outras moedas, a norte-americana vai se recuperando ao longo da semana após o tensão pós-eleição, segundo a Reuters.

A libra esterlina, por exemplo, estava cotada nesta sexta a US$ 1,29 - isso após ter a pior baixa em três meses no início da semana. A moeda britânica subiu na quinta após o Banco da Inglaterra cortar as taxas de juros, mas disse que esperava que a inflação e o crescimento aumentassem mais rapidamente do que havia previsto anteriormente.

Já o euro se encaminha para uma desvalorização de 0,87% na semana - estava sendo cotado a US$ 1,07 nesta sexta. A principal responsável por isso é a crise política na Alemanha, maior economia do bloco. A coalizão que sustentava o chanceler Olaf Scholz entrou em colapso na quarta-feira.

Enquanto isso, os investidores aguardam os próximos passos de Trump, que prometeu tarifas pesadas de 60% contra produtos chineses. Logo depois da vitória do republicano na quarta-feira, a moeda norte-americana. chegou a subir 1,5% com o "Trump Trade"ganhando força, mas foi se ajustando no resto da semana.

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