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Banco Central está mais perto de começar corte de juros, diz ex-presidente do BC

Loyola citou a queda do IPCA e o impacto do ambiente menos inflacionário no exterior. “O real não deve desvalorizar este ano, pode até valorizar, o que é favorável para a inflação aqui”

Gustavo Loyola: "Esses fatores somados trazem elementos que ajudam a começar a queda dos juros a partir de julho ou agosto” (Marcos Oliveira/Agência Senado)

Gustavo Loyola: "Esses fatores somados trazem elementos que ajudam a começar a queda dos juros a partir de julho ou agosto” (Marcos Oliveira/Agência Senado)

Raquel Brandão
Raquel Brandão

Repórter Exame IN

Publicado em 11 de abril de 2023 às 12h09.

Última atualização em 11 de abril de 2023 às 13h06.

Banco Central está muito próximo de iniciar redução dos juros, segundo o economista e ex-presidente do BC, Gustavo Loyola, atualmente sócio da Consultoria Tendências. Loyola participa de evento da Associação Brasileira de Incorporadoras Imobiliárias (Abrainc).

Loyola citou a queda do IPCA e o impacto do ambiente menos inflacionário no exterior. “O real não deve desvalorizar este ano, pode até valorizar, o que é favorável para a inflação aqui”.

O arcabouco fiscal não é perfeito, mas pelo o que foi apresentado é suficiente para manter o controle da dívida pública, segundo Loyola.

“Esses fatores somados trazem elementos que ajudam a começar a queda dos juros a partir de julho ou agosto”, diz ele apostando numa Selic a 10,5% ao fim de 2023 e quedas adicionais em 2024. Hoje o Boletim Focus

Taxa de juro neutra

Em termos reais, a estimativa da taxa de juro neutra deveria ser em torno de 4% ao ano, por estimativas do BC, que já vê alguns aumento por questões fiscais.

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