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Summit ESG: agro sustentável e as vantagens para a bioeconomia e para a produtividade

O Brasil tem uma posição protagonista no avanço do agro apoiado em soluções menos dependentes de fontes fósseis e que atendem os ODS

Sob a condução de Talita Assis, Exame, Danielle Torres e Marcus Thieme defendem que as inovações e a bioeconomia podem ajudar o agro a crescer com mais produtividade e de maneira sustentável (Reprodução)
Paula Pacheco

Jornalista

Publicado em 25 de junho de 2024 às 18h41.

Última atualização em 25 de junho de 2024 às 19h06.

O Summit ESG 2024 , promovido pela EXAME , a maior publicação de negócios do Brasil , traz entre os temas da sua programação a " Bioeconomia e produtividade: As vantagens do agro sustentáve l". Os encontros fazem parte da agenda do “ Mês do ESG 2024 ”.

Danielle Torres, pesquisadora da Embrapa, e Marcus Thieme, diretor financeiro, DRI e ESG da Caramuru Alimentos, sob a condução de Talita Assis, especialista em ESG da EXAME, discutem os caminhos para uma economia mais sustentável, com o apoio da bioeconomia.

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"Se formos pensar nos pilares básicos da bioeconomia, considerando os químicos, a energia e os materiais, todos eles deixam de utilizar os insumos de base fóssil para usar insumos derivados de recursos biológicos renováveis. Para chegar no uso eficiente desses recursos e na economia sustentável é necessário contar com muita ciência, tecnologia e desenvolvimento nas diferentes áreas", analisa a pesquisadora da Embrapa.

Desafios globais

A especialista lembra que vários países têm olhado cada vez com mais atenção para a estratégia da bioeconomia, já que há aí um papel importante no enfrentamento de uma série de desafios globais, como o aumento da demanda por alimentos e as mudanças do clima, além da escassez de recursos naturais. Isso mostra, segundo Danielle, como é possível unir os produtos da bioeconomia com os Objetivos do Desenvolvimento Sustentável ( ODS ), como na produção de bioplásticos e o combate à fome.

O executivo da Caramuru avalia que o Brasil tem oportunidades na bioeconomia e pode se posicionar como um protagonista. Ele cita o perfil da matriz energética do país, que no ano passado chegou a 92% do que foi gerado a partir de fontes limpas, como a biomassa resultante do bagaço da cana-de-açúcar e os biocombustíveis.

Hoje, por exemplo, a cada dez carros produzidos no Brasil, nove são flex, movidos a etanol. No caso da Caramuru, que esmaga a soja, parte da produção é destinada ao uso como biocombustível — que chega a 14% ao ser misturado ao diesel. "Nos últimos anos o Brasil tem liderado essa agenda", destaca Thieme.

Sustentabilidade: sob a condução de Talita Assis, da EXAME, Danielle Torres e Marcus Thieme defendem o papel das inovações e da bioeconomia no crescimento e na produtividade do agro (Reprodução)

Summit

O Summit ESG da EXAME é considerado o maior evento ESG da imprensa nacional e reúne debates que refletem a cobertura constante da EXAME sobre os principais temas sociais e ambientais de interesse global.

Neste ano, serão realizados 21 painéis, organizados em oito blocos temáticos. Os temas abordados serão: Cadeias de Produção Sustentáveis, Inclusão e Empoderamento Econômico, Transição para uma Economia de Baixo Carbono, Financiando a Transição, Bioeconomia e Agro Sustentável, Soluções para a Transição Energética, Economia Circular e Adaptação e Transição Justa.

A cada semana, dois blocos serão veiculados, sempre às terças-feiras e quintas-feiras. Cadastre-se aqui para conhecer os detalhes da programação.

Além disso, em junho, a EXAME publica o Melhores do ESG , principal guia de sustentabilidade do Brasil, realizado há mais de duas décadas. A premiação das empresas que mais contribuíram para o desenvolvimento sustentável do país aconteceu no dia 17 de junho, celebrando organizações que se destacam não apenas pelo lucro, mas também pelo compromisso com o desenvolvimento social e a preservação ambiental.

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