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Pesquisa do Google: conhecimento sobre sustentabilidade é essencial para o sucesso do negócio

A big tech ouviu executivos para entender as percepções e prioridades dos negócios ao redor do mundo, e descobriu que o ESG está no topo

Evento em Belém: Patrícia Florissi, diretora de tecnologia do CTO, compartilha as novidades para a frente do Google Cloud (Google/Reprodução)

Evento em Belém: Patrícia Florissi, diretora de tecnologia do CTO, compartilha as novidades para a frente do Google Cloud (Google/Reprodução)

Fernanda Bastos
Fernanda Bastos

Repórter de ESG

Publicado em 10 de abril de 2023 às 11h43.

De Belém, Pará. 

O Google Cloud, braço do Google que oferece armazenamento em nuvem para empresas, realizou um estudo, em parceria com a consultoria The Harris Poll, onde foram ouvidos cerca de 1.470 executivos C-level em 16 países, incluindo o Brasil, EUA, França e Japão. O objetivo era entender as prioridades da agenda sustentável para as companhias. Como resultado, 69% dos entrevistados disseram que conhecer temas sobre sustentabilidade é necessário para o sucesso. A pesquisa foi divulgada por executivos representantes do Google e do Google Cloud durante uma conversa com a imprensam no evento Sustentabilidade com o Google - Amazônia, que aconteceu em Belém, na semana passada. 

Segundo a pesquisa, 62% dos executivos brasileiros afirmaram que uma liderança forte é essencial para que as organizações avancem em metas internas de sustentabilidade – representando a maior porcentagem se comparado com outros mercados, visto que a média global para a questão é de 50%. Apesar da sustentabilidade ser um tema cada vez mais discutido, 45% dos executivos falaram que não têm acesso ao talento ideal para auxiliá-los na implementação. 

A sustentabilidade tem se mostrado uma responsabilidade empresarial também por conta da cobrança por parte dos consumidores, segundo o levantamento, 94% dos executivos percebem que os clientes estão mais propícios para consumir de marcas sustentáveis. Em contrapartida, há um abismo entre a intenção e a obtenção dos resultados. 85% dos entrevistados afirmaram não conseguir medir os resultados obtidos, tendendo ao exagero das exposições dos resultados. Enquanto 51% deles disseram ter programas para medir os resultados nas empresas, enquanto a média global é de 37%.

Descarbonização das operações

O Google tem buscado se posicionar como um fornecedor de ferramentas para gestão de projetos de descarbonização e outras iniciativas ligadas ao ESG.  “O Google Cloud é uma iniciativa de nuvem com sustentabilidade, alocando a tecnologia para quem precisa com uma capacidade computacional onipresente, isso está ligado à sustentabilidade porque democratiza o acesso. Temos disponível toda a capacidade computacional Google no meio da Amazônia, mas claro, usamos só o que é necessário consumir. Pensando de um ponto de vista ESG, a nuvem tem um lado social porque disponibiliza a capacidade computacional para empresas grandes e pequenas, com acesso e estrutura de governança mais forte e de primeira linha”, afirmou Marco Bravo, head do Google Cloud Brasil. 

O Pacote Carbon Sense, por exemplo, permite aos usuários da nuvem visualizar um painel de pegada de carbono, informações que podem ser utilizadas em relatórios. Já o Carbon Footprint mostra ao cliente como estão as emissões de carbono associadas ao uso da plataforma do Google Cloud. 

As empresas também podem contar com o Active Assist, ferramenta do Google Cloud para identificar projetos ociosos e, assim, reduzir a pegada de carbono; o Google Earth Engine, para rastrear, monitorar e prever mudanças no planeta, ajudando na economia dos custos operacionais. E, por último, o TraceMark é uma ferramenta de dados para ajudar companhias a entender o impacto de determinados materiais no meio ambiente, analisando o risco ambiental e a potência de exploração. 

Cases brasileiros

Dentre as empresas brasileiras que usam as tecnologias do Google Cloud com o objetivo de serem mais sustentáveis, alguns cases de sucesso se destacam. Como é o caso da Movida, que tinha como meta reduzir 30% da intensidade das suas emissões até o ano de 2030. Pensando nisso, a empresa migrou boa parte dos seus sistemas para a nuvem do Google e, segundo a big tech, no primeiro ano a Movida deixou de emitir 610 mT (toneladas métricas) de CO2 em infraestrutura – o equivalente ao consumo energético de mais de 5.060 mil casas. 

Outro exemplo é a Casa dos Ventos que, através da migração para o Google Cloud, conseguiu ter mais agilidade no processamento e análise de dados, agilizando o tempo de resposta ao cliente. Segundo o Google Cloud, o Casa dos Ventos reduziu de 15 para um dia o tempo para executar uma simulação eólica.

O que é a nuvem?  

“A necessidade é a mãe da invenção”, disse Patrícia Florissi, diretora de tecnologia do CTO do Google Cloud, ao relembrar a famosa frase de Platão. Para Florissi, a nuvem nasceu de acordo com esse pensamento: a necessidade. Havia, no próprio Google, uma necessidade de armazenamento que, mais tarde, se tornou um produto disponível para outros negócios. 

Mas o que é a nuvem? A noção de nuvem por si só já pode causar confusão pelo nível de abstração da ideia. Mas, para a executiva, é um pouco mais simples do que isso. “Como nós representamos comunicação em desenhos quando somos crianças? Por uma nuvem com uma fala”. Para ela, a nuvem segue a premissa do desenho infantil que é conectar pessoas através de uma computação no ar. 

Segundo ela, a possibilidade de acesso aos dados de qualquer lugar não é o mesmo que a falta de privacidade, os dados colocados na nuvem não são usados para direcionar publicidades, por exemplo. Para Florissi, essa facilidade de acesso gera uma economia de escala por conta dos centros de dados escaláveis. Hoje, a empresa se propõe a ser um Cloud sustentável por se preocupar com a sustentabilidade e ter iniciativas de transparência. 

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