Ciência

Ozempic reduz risco de morte para pessoas com diabetes, revela estudo

O risco de problemas cardiovasculares mais graves, como ataque cardíaco, foi reduzido em 18%

Remédio reduziu o risco de problemas graves de doença renal em 24% (Carsten Snejbjerg/Bloomberg via/Getty Images)

Remédio reduziu o risco de problemas graves de doença renal em 24% (Carsten Snejbjerg/Bloomberg via/Getty Images)

Da Redação
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Redação Exame

Publicado em 24 de maio de 2024 às 09h12.

Última atualização em 24 de maio de 2024 às 09h15.

Injeções semanais de medicamentos como o Ozempic reduzem significativamente o risco de problemas renais graves, cardiovasculares e morte entre pessoas que têm diabetes tipo 2 e doença renal crônica.

O estudo, publicado na sexta-feira no New England Journal of Medicine e apresentado num congresso na Europa, é baseado nos resultados de um ensaio clínico realizado com cerca de 3.500 pessoas em 28 países que viviam com diabetes tipo 2 e doença renal.

Cerca de metade dos participantes recebeu injeções semanais de 1 miligrama de semaglutida – a dose aprovada para tratar diabetes tipo 2 sob a marca Ozempic nos EUA – e os outros receberam um tratamento placebo.

A função renal diminuiu mais lentamente em geral, o risco de problemas cardiovasculares mais graves, como ataque cardíaco, foi 18% menor e o risco de morte por qualquer causa foi 20% menor entre as pessoas que foram tratadas com semaglutida em comparação com aquelas que receberam o placebo, descobriu a pesquisa.

O diabetes é um fator de risco para a doença renal, que é uma das principais causas de morte nos Estados Unidos e no mundo; cerca de 1 em cada 3 pessoas com diabetes também tem doença renal crônica, de acordo com os Centros de Controle e Prevenção de Doenças dos EUA.

As novas pesquisas mostram que injeções semanais de semaglutida, substância presente no Ozempic, reduzem o risco de problemas graves de doença renal em 24%.

Esses problemas graves – incluindo perda significativa da função renal, insuficiência renal e morte por causas renais ou cardiovasculares – ocorreram 331 vezes entre os participantes do teste que foram tratados com semaglutida, em comparação com 410 que receberam o placebo.

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