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Estudo mostra as doenças pré-existentes com maior risco para o coronavírus
A análise mostra que as doenças cardíacas estão ligadas à maior taxa de letalidade após o contágio
Lucas Agrela
Publicado em 1 de abril de 2020 às 05h55.
Última atualização em 1 de abril de 2020 às 05h55.
O Centro de Prevenção e Controle de Doenças da China elenca em um estudo as doenças pré-existentes, também chamadas de comorbidades, com maior risco de morte para pessoas que contraírem a covid-19, doença causada pelo novo coronavírus .
O grupo de maior risco é o das pessoas com problemas cardíacos, seguido pelos diabéticos. As pessoas que têm problemas no sistema respiratório aparecem em terceiro lugar.
Até 50% das pessoas diagnosticadas com a covid-19 na China tinham comorbidades, o que eleva o risco da doença e, em alguns casos, torna necessária a internação. Os idosos são o principal grupo de risco, com taxa de letalidade após o contágio de até 14%, em comparação com os 3% da média geral.
No Brasil, segundo dados do Ministério da Saúde, o perfil das vítimas inclui pessoas com idades entre 30 e 90 anos e com doenças como, em ordem decrescente, cardiopatia, diabetes, pneumopatia, doença renal crônica e imunodepressão.
As mulheres não só morrem menos no Brasil por causa do novo coronavírus, o que confirma uma tendência global, como também contraem menos a covid-19. Entre os infectados, 42% são mulheres e 58% são homens.
Veja, abaixo, as taxas de letalidade para pacientes com comorbidades em face da infecção pelo novo coronavírus.
- Câncer: 5,6%
- Hipertensão: 6%
- Doença respiratória crônica: 6,3%
- Diabetes: 7,3%
- Doença cardiovascular: 10,5%