Casual

Com o que os operadores de Wall Street gastam seus bônus?

No mês passado, o US Open ganhou destaque como o lugar mais badalado para as socialites de Nova York

Os executivos de Wall Street não têm escassez de assistentes pessoais e funcionários (Hiroshi Watanabe/Getty Images)

Os executivos de Wall Street não têm escassez de assistentes pessoais e funcionários (Hiroshi Watanabe/Getty Images)

Luiz Anversa
Luiz Anversa

Repórter colaborador

Publicado em 3 de outubro de 2024 às 10h29.

Com a temporada de bônus a apenas um trimestre de distância — grandes bancos como Goldman e JPMorgan normalmente divulgam os números no início de janeiro — os operadores de Wall Street podem começar a pensar como querem gastar o dinheiro extra.

O Business Insider conversou com algumas pessoas do mercado para descobrir quais são principais símbolos de status em Wall Street:

1. Eventos esportivos elegantes

A presença em eventos esportivos exclusivos, como as Olimpíadas de Paris, o US Open e corridas de Fórmula 1, tornou-se um sinal infalível de status em Wall Street.

De fato, a Bloomberg declarou as Olimpíadas de Paris de 2024 como "Davos de Verão" para Wall Street, já que os CEOs Ken Griffin, da Citadel, David Solomon, da Goldman Sachs, e Stephen Schwartzman, da Blackstone, foram vistos por lá.

No mês passado, o US Open, no Queens, ganhou destaque como o lugar mais badalado para as socialites de Nova York verem e serem vistas. E onde há celebridades e influenciadores, operadores d Wall Street sentem o cheiro de novos possíveis negócios.

"Todos os meus clientes foram ao US Open", disse Jessica Cadmus, uma personal stylist cujos clientes são quase exclusivamente diretores e sócios de empresas financeiras em Nova York.

2. Organizadores de casa

Os executivos de Wall Street não têm escassez de assistentes pessoais e funcionários, disse Cadmus, porque cada momento do seu tempo vale milhares de dólares.

"Todo mundo com quem trabalho tem pelo menos uma pessoa, se não várias pessoas, em casa o dia todo cuidando de X, Y ou Z", disse Cadmus à BI. "Há assembleias de babás, faxineiras e chefs." Ultimamente, tem havido uma nova adição da moda à programação habitual em casa — a do "organizador de casa".

Pense em Marie Kondo — alguém que entra em sua casa, dá uma boa olhada ao redor e cria um plano de organização personalizado para tornar seu espaço amigável ao usuário e organizado sem esforço.

3. Tênis Zegna

Um especialista em RP que trabalha na indústria disse que viu uma tendência em um calçado específico recentemente entre executivos de alto escalão no escritório: os tênis "triple stitch" da Zegna. A versão em couro custa cerca de US$ 1.300 o par.

Cadmus gosta da Zegna para ternos masculinos, mas para tênis adequados para o escritório, ela recomenda os tênis Tom Ford de náilon e camurça em preto e branco.

4. Grandes viagens e experiências

Cadmus viu um aumento no interesse por viagens extravagantes e ao exterior partindo de executivos mais experientes.

"Eu sinto que a mudança, especialmente com as estrelas em ascensão mais jovens e promissoras, não é coisa — são experiências, são viagens", disse a Cadmus.
Isso está levando a mais aventuras de safári na África e férias em família na Costa Rica. São viagens altamente personalizadas, privadas e pessoais.

Por exemplo, você pode ter um guia turístico pessoal para levá-lo em experiências de aventura longe das multidões de turistas, um chef para cozinhar seus jantares privados em família todas as noites, bem como um motorista particular. E quando uma pessoa em uma empresa ama um lugar ou experiência, isso tende a se espalhar.

5. Colares Van Cleef e pulseiras Cartier

A Van Cleef é uma marca de joias de alta qualidade, e um tipo de colar em particular tomou conta dos pescoços das mulheres de Wall Street (e das esposas dos operadores): o Alhambra. Ele tem um inconfundível pingente do tamanho de uma moeda no formato de um trevo de quatro folhas, vem em várias cores e, dependendo do modelo, custa cerca de US$ 3.000.

Outra peça popular entre as mulheres de Wall Street é a pulseira "love" da Cartier — uma pulseira com os icônicos parafusos circulares da marca que é vendida por US$ 7.350.

Acompanhe tudo sobre:BilionáriosMilionários

Mais de Casual

A Burberry tem um plano para reverter queda de vendas de 20%. Entenda

Bernard Arnault transfere o filho Alexandre para a divisão de vinhos e destilados do grupo LVMH

Panerai marca uma nova era com pulseiras metalizadas

"Me identifico com Senna", diz Gabriel Leone, que interpreta o piloto em série da Netflix