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A Burberry tem um plano para reverter queda de vendas de 20%. Entenda

Empresa vai se concentrar na divisão de agasalhos e planeja cortar custos em cerca de £ 40 milhões anualmente

O novo CEO culpou o desempenho atual por erros do passado (SOPA Images/Getty Images)

O novo CEO culpou o desempenho atual por erros do passado (SOPA Images/Getty Images)

Luiz Anversa
Luiz Anversa

Repórter colaborador

Publicado em 14 de novembro de 2024 às 09h45.

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O recém-nomeado CEO da Burberry, Joshua Schulman, disse que "tem um plano" para aumentar as vendas e o lucro da empresa ao mesmo tempo em que o desempenho da marca de moda do Reino Unido piora.

Schulman, no cargo desde julho, disse que a marca se concentrará em sua divisão de agasalhos, melhorará a produtividade de suas lojas físicas e online e realinhará sua estrutura de preços em uma tentativa de atingir vendas anuais de £ 3 bilhões (US$ 3,8 bilhões) ao longo do tempo, segundo a Bloomberg.

Sua estratégia foi apresentada em um comunicado nesta quinta-feira, quando a Burberry relatou uma queda de 20% nas vendas para o trimestre encerrado em 28 de setembro. Analistas esperavam uma queda de 21%. A empresa também oscilou para um prejuízo operacional ajustado de £ 41 milhões nos últimos seis meses. Mesmo com esses números, as ações subiram mais de 15% no pregão em Londres. Neste ano, porém, os papéis já caíram quase pela metade.

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Culpados

O novo CEO culpou o desempenho atual por erros do passado, principalmente da gestão de Jonathan Akeroyd, antecessor de Schulman que foi demitido em julho.

“Nosso baixo desempenho recente decorreu de vários fatores, incluindo falta de foco em nossa principal categoria de vestuário e de nossos principais segmentos de clientes”, disse Schulman, acrescentando que agora está agindo com “urgência para corrigir o curso”.

Ele culpou especificamente  uma estratégia de preços em artigos de couro, onde foram empurrados para um nível bem alto e muito rápido, o que levou a oferta da Burberry ser distorcida para uma base mais estreita de clientes de luxo, segundo a Bloomberg.

Como parte dos esforços de Schulman para estabilizar o negócio, o ex-CEO da Michael Kors também planeja cortar custos em cerca de £ 40 milhões anualmente, dos quais £ 25 milhões serão entregues neste ano fiscal.

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