Neutralização é equivalente à preservação de 182 hectares em um ano (Matthew Smith/Unsplash)
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Publicado em 12 de junho de 2023 às 13h12.
Última atualização em 12 de junho de 2023 às 13h18.
Um trabalho equivalente à preservação de 104.956 árvores por um ano, 182 hectares preservados em um ano, 221 campos de futebol ou ainda 15.047 viagens áreas entre Rio de Janeiro e São Paulo. Este é o tamanho do impacto da iniciativa da Fundação Dom Cabral de compensar, em parceria com a climatech Moss, 732 toneladas de CO₂ emitidas pelas atividades da escola em 2022. A compensação foi realizada por meio das Unidades de Carbono Verificadas (VCU ou verified carbon unit), que é o nome dado aos créditos de carbono gerados e certificados internacionalmente, do projeto Santa Maria, localizado na Amazônia.
O protocolo de registro de compensação contempla três escopos e a FDC compensou não apenas as suas emissões liberadas para a atmosfera – a combustão de veículos, por exemplo – como também contabilizou as emissões de gases de efeito estufa pelas quais a empresa não tem responsabilidade direta e que são, portanto, mais difíceis controlar.
O escopo 1 se refere à combustão estacionária de gás natural e GLP, combustão móvel de gasolina, diesel e etanol, emissões fugitivas de ar-condicionado, freezer e extintores e emissões de mudança no uso do solo. Neste escopo, foram emitidas 42,77 toneladas de CO₂. O escopo 2 compreende as emissões provenientes da utilização de energia elétrica, onde 45,35 toneladas foram compensadas. Já no escopo 3, que se refere ao consumo de combustível proveniente de viagens a negócio; consumo de combustível proveniente de deslocamento de funcionários e resíduos sólidos, a Fundação Dom Cabral contabilizou 643,76 toneladas.
“A responsabilidade ambiental é um de nossos compromissos estratégicos desde a nossa criação. A FDC entende que essa iniciativa deve ser sustentável, logo, precisamos ter o compromisso anual de mensurar o nosso impacto, reduzi-lo de forma consistente e compensar as emissões residuais de nossa operação. Tão importante quanto fazer, é a forma como será feita. Sempre que possível vamos priorizar projetos de conservação da floresta, pois sabemos que é mais eficiente manter a floresta em pé do que começar do ‘zero’ e o planeta não tem tempo a perder”, afirma André Proença, vice-presidente executivo da FDC.
A iniciativa de compensação de carbono da Fundação Dom Cabral com a Moss faz parte de um conjunto de projetos sustentáveis. “A sustentabilidade é tema presente na FDC dentro e fora de sala de aula. Temos professores que se dedicam à pesquisa sobre ESG, compartilhando os conhecimentos com os atuais e futuros líderes do País. E colocamos em prática o que ensinamos”, diz André Proença.
“Por meio de parcerias como essa com a Fundação Dom Cabral, ampliamos o reconhecimento de iniciativas de compensação de emissões de carbono no planeta a partir de créditos de carbono. Ao torná-los mais acessíveis para pessoas e empresas dos mais variados portes, é possível combinar crescimento econômico e respeito ao meio ambiente”, declara o CEO da Moss, Luis Felipe Adaime.
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