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Editor: Campanha do Burger King ou preconceito, o que te envergonha?

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Na última sexta, muito cringe por aí resolveu boicotar o Burger King por causa de uma bela campanha contra o preconceito (Burger King/Divulgação)
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Gabriel Rubinsteinn

Publicado em 26 de junho de 2021 às 14h48.

Última atualização em 26 de junho de 2021 às 15h58.

Por Ana Busch*

Esta foi uma semana que definitivamente não passou em branco. Na quarta-feira, eu estava decidida a abrir esta coluna com o texto de Rodrigo Pinotti sobre o que ele mesmo chama de "o mais recente episódio do eterno conflito geracional perpetuado pela Raça Humana". A discussão sobre o que é e o que não é cringe: uó, por fora, que te causa vergonha alheia. A definição vai de gosto, ou de geração.

 

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Mas, na mesma quarta-feira, a chapa começou a esquentar na CPI com as denúncias do deputado Luis Miranda (DEM-DF) acerca das negociações para compra da vacina indiana Covaxin, candidata a se tornar a tão buscada bala de prata da Comissão. E Márcio de Freitas nos relembrou que os amigos são sempre os piores inimigos dos políticos.

O dia ainda não tinha acabado, e o Burger King parecia querer nos redimir ao lançar uma belíssima campanha contra o preconceito à comunidade LGBTQIA+. Este texto semanal se destina a resumir o que de melhor foi publicado na Bússola, mas faço questão de linkar o vídeo intitulado "Como Explicar", para que todos vejam por si só a delicadeza com que o tema foi tratado.

Pois acontece que a companhia foi vítima de uma tentativa de boicote, com direito a hashtag subindo no Twitter. A despeito disso, a campanha conseguiu trazer à tona temas importantes e, sim, pelo olhar das crianças.

E a Bússola destacou outras empresas que desenvolvem ações afirmativas em prol da diversidade. Trouxe um artigo importante de Fabio Spina, diretor da Gerdau, sobre a necessidade de abrir espaço no mundo corporativo para um ambiente mais diverso.

Também teve estreia da coluna Bússola Vozes, que começou tratando do papel do Estado na garantia da diversidade, com texto de Gabriella Safe, fundadora da Afroricas, um projeto de educação para mulheres negras. Amanhã, a coluna traz a jornalista Karla Lopes.

Ainda na última semana, Iona Szkurnik escreveu mais uma vez sobre a educação na China e a necessidade de se pensar em um modelo que não dependa de computadores de última geração ou impressoras 3D. André Jácomo trouxe dados de uma pesquisa inédita do Instituto FSB sobre o humor do investidor brasileiro na B3.

Na próxima segunda, 28 de junho, celebra-se o Dia Mundial do Orgulho LBTQIA+. Aproveite para repensar seus preconceitos.

Boa leitura!

*Ana Busch é jornalista, sócia da Tamb Conteúdo Estratégico e diretora de Redação da Bússola

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