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E você, já considerou uma estratégia de assistente de voz para sua marca?

O Brasil já é o terceiro país com mais usuários no Google Assistant, sendo que 37% utilizam o recurso pelo menos três vezes na semana

Alexa: e você, já considerou uma estratégia de assistente virtual para sua marca? (Smith Collection/Gado/Getty Images)

Alexa: e você, já considerou uma estratégia de assistente virtual para sua marca? (Smith Collection/Gado/Getty Images)

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Publicado em 4 de julho de 2021 às 12h02.

Última atualização em 5 de julho de 2021 às 09h11.

Por Guilherme Martins*

Se falássemos há alguns anos que em 2020 faríamos diversas atividades apenas utilizando a voz isso soaria no mínimo estranho. Ainda mais com a chegada e evolução das telas touchscreen, que pareciam ser o auge da evolução tecnológica. Mas a verdade é que o uso da voz para auxiliar em tarefas cotidianas está cada vez mais presente em nosso dia a dia, e a expectativa é que o uso revolucione as ações de marketing nos próximos anos.

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Os assistentes digitais são projetados para serem o centro do ecossistema de IoT (Internet of Things), além da conveniência, que permite que os dispositivos façam parte das nossas casa, os assistentes de voz facilitam a interação com a tecnologia para pessoas com dificuldade para ler e escrever, e se tornam uma oportunidade ímpar para as marcas estreitarem a relação com os consumidores.

O número de usuários tem dobrado ano a ano e são cada vez mais utilizados, seja para otimizar buscas que antes eram digitadas, interagir com smart devices, ou até acessar serviços em geral. Quem não conhece alguém viciando na Alexa ou na Siri?

O Brasil já é o terceiro país com mais usuários no Google Assistant, sendo que 37% desses usuários utilizam o recurso, pelo menos, três vezes na semana.

Com o avanço da tecnologia de voz, vem surgindo novas oportunidades de interação e de negócio em diferentes nichos do mercado. Com a Covid-19, a necessidade do isolamento social e a ascensão de tecnologias low-touch economy, ou seja, modelos de negócios em que o fluxo de capital não depende do contato direto entre clientes e vendedores, as interfaces de voz se tornam ainda mais necessárias e atrativas para empresas.

Nos Estados Unidos, mais da metade dos consumidores desejam contratar assistentes de voz no setor da saúde. No Brasil, 49% dos usuários de smartphone no Brasil já usam assistentes de voz ou no telefone ou em suas casas.

De uns tempos pra cá, assistentes virtuais como Google Assistant e Alexa disponibilizam a criação de aplicativos de voz dentro de seus assistentes (Skills), e desde então, as empresas estão entendendo como isso pode fazer parte da sua estratégia digital.  Companhias aéreas já disponibilizam checagem de status de voo, marcas de bem de consumo oferecem receitas, portais de notícia contam as notícias do dia, bancos permitem a checagem de sua conta bancária e aplicativos de entrega e carona já aceitam que seus pedidos sejam realizados pelas assistentes.

Não duvido - nem um pouco - da relevância desta tecnologia dentro da entrega das marcas e na jornada do consumidor. O machine learning diminui cada vez mais a necessidade de intervenção humana nas tomadas de decisões. Em breve, as interações irão além das perguntas e respostas, serão cada vez mais intuitivas e ágeis, a ponto de serem mais eficientes do que ligar para um telefone ou fazer a mesma coisa com um app tradicional.

E você, já considerou uma estratégia de assistente virtual para sua marca?

*Guilherme Martins é Analista de Influência na FSB Comunicação 

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