Avatar: franquia criada por James Cameron pode parar em novo filme (Disney / Divulgação )
Redação Exame
Publicado em 18 de dezembro de 2025 às 11h00.
A tão aguardada estreia de Avatar: Fogo e Cinzas, nessa quinta-feira, 18, reacendeu um dos debates mais intensos entre fãs e críticos: será este o encerramento definitivo da franquia criada por James Cameron?
Após quase duas décadas de expansões e avanços tecnológicos, o terceiro longa da saga chega aos cinemas com uma história rica em emoção e conflitos, seguindo a família Sully em uma nova fase de desafios em Pandora. A trama lida com temas como luto, guerra e sobrevivência, ao passo que introduz novas culturas Na’vi e antagonistas que prometem redefinir o universo da série.
Planejada como uma série de cinco filmes, Avatar: Fogo e Cinzas estreou com grande expectativa do público e da mídia especializada. Embora a Disney mantenha sequências previstas até 2031, o criador James Cameron revelou que a continuidade da franquia depende diretamente do desempenho comercial e cultural desta nova produção.
Em entrevista para o podcast The Town with Matthew Belloni, o diretor admitiu que Fogo e Cinzas pode realmente ser o último filme da franquia, caso a bilheteria não justifique os custos astronômicos envolvidos: mais de uma década de desenvolvimento tecnológico e um orçamento que ultrapassa os US$ 400 milhões.
O debate ganhou tração nas redes sociais e entre críticos: algumas análises apontam que Fogo e Cinzas encerra a narrativa de forma satisfatória, enquanto outras mencionam que o filme deixa pontas suficientes para justificar continuações.
Assim, a saga iniciada com o fenômeno de 2009 pode estar se aproximando de um ponto de virada: se Avatar: Fogo e Cinzas cumprir sua promessa narrativa e financeira, ele poderá ser lembrado não apenas como mais um capítulo, mas como o fim de uma era cinematográfica. Caso contrário, Pandora pode voltar às telas — desde que os números e o apelo cultural sejam suficientes.
Com dois longas já lançados, em 2009 e 2022, a franquia Avatar soma cerca de US$ 5,18 bilhões em bilheteria mundial, além de ter redefinido padrões técnicos da indústria com avanços em efeitos visuais, 3D e captura de movimento.