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Zelensky pede para que Otan decrete bloqueio no espaço aéreo da Ucrânia

Em coletiva de imprensa nesta quinta-feira, Zelensky afirmou ter medo de que a Ucrânia deixe de existir no futuro

KYIV, UKRAINE - FEBRUARY 25: (----EDITORIAL USE ONLY â MANDATORY CREDIT - "PRESIDENCY OF UKRAINE/ HANDOUT" - NO MARKETING NO ADVERTISING CAMPAIGNS - DISTRIBUTED AS A SERVICE TO CLIENTS----) Ukraineâs President Volodymyr Zelenskyy holds a press conference on Russia's military operation in Ukraine, on February 25, 2022 in Kyiv. (Photo by Presidency of Ukraine/Handout/Anadolu Agency via Getty Images) (Presidency of Ukraine/Handout/Anadolu Agency/Getty Images)
EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 3 de março de 2022 às 14h00.

Última atualização em 3 de março de 2022 às 14h06.

O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, reforçou pedido para que os membros da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) implementem o bloqueio do espaço aéreo do país. Pela medida, a aliança poderia abater aviões russos que ultrapassassem o perímetro do território ucraniano.

Em coletiva de imprensa nesta quinta-feira, Zelensky afirmou ter medo de que a Ucrânia deixe de existir no futuro e disse que, se isso acontecer, os outros países do Leste Europeu "até o Muro de Berlim" seriam os próximos alvos. "Estamos aqui defendendo nosso país, não queremos tirar nada de ninguém", afirmou.

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O presidente da Ucrânia também ressaltou que a comunidade internacional "chegou tarde demais" em apoio aos ucranianos. Segundo ele, não há armas suficientes para evitar a captura da capital, Kiev. "A Rússia não está interessada na paz. Está interessada em um banho de sangue", acusou.

Zelensky afirmou também que se tornar membro da União Europeia (UE) "não é uma prioridade" neste momento, mas sim garantir a paz para seu país, invadido militarmente pela Rússia. Ele ressaltou a importância do papel "crucial" da Alemanha para ajudar na segurança da Ucrânia. No dia 28 de fevereiro, o líder ucraniano assinou um pedido formal de adesão ao bloco.

Zelensky também comentou que possui uma boa relação com o presidente da Turquia, Recep Tayyip Erdogan. Segundo ele, Erdogan tem influência sobre o presidente russo, Vladimir Putin, e tem defendido para Moscou o fim do conflito.

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