Como calcular o quanto investir no exterior?
Modalidade de investimento tem crescido entre os brasileiros, em especial pela facilidade na abertura de conta
EXAME Solutions
Publicado em 19 de agosto de 2024 às 14h00.
Uma das principais regras para quem deseja começar uma rotina de investimentos é partir para uma carteira diversificada, inclusive em termos geográficos.
A boa notícia é que o caminho para fazer aportes fora do país foi encurtado graças às plataformas de investimento. Quem abre uma conta no exterior pela Nomad , por exemplo, pode começar a investir com apenas US$ 1 (R$ 5,48 na cotação do dia).
A facilidade tem feito os aportes fora do país se tornem cada vez mais frequentes. Segundo dados do Banco Central (BC), os investidores brasileiros aplicaram cerca de US$ 45 bilhões no exterior em 2023 -- um aumento de 12,5% em relação ao ano anterior.
Quanto investir no exterior
Na hora de investir, um estudo da Nomad aponta que, de forma geral, “é importante que o brasileiro tenha, no mínimo, 20% das suas economias e investimentos em dólar para preservar o seu poder de compra em relação à cotação do dólar”.
A forma como a distribuição é feita varia, claro, conforme o perfil do investidor. Para os mais conservadores;ou seja, com menostolerância a riscos, os especialistas costumam recomendar a renda fixa e ETFs de renda fixa no mercado americano.
Investidores moderados, com um pouco mais de tolerância ao risco, também podem aplicar em ETFs de renda fixa. A diferença é que as opções de renda variável também entram na carteira.
Perfis ousados já tendem a colocar a maior parte do patrimônio em investimentos de renda variável, especialmente em ações de grandes empresas globais.
Por que investir no exterior?
Dois fatores-chave justificam o interesse crescente em investir no exterior: segurança e bons rendimentos. Moedas como o dólar e o euro, por exemplo, apresentam uma estabilidade maior que a moeda brasileira. Além disso, a chance de se obter rendimentos em uma moeda mais forte do que o real é bastante atraente.
Mas, para além da força de algumas moedas estrangeiras, outros fatores motivam o investimento em outros países, como a diversidade de ações, ativos imobiliários, fundos de gestão ativa ou passiva e até fundos de renda fixa internacional.
Ou seja, além da diversificação geográfica, investir no exterior dá acesso a um portfólio muito mais amplo de produtos que podem – ou não -- fazer sentido para o investir, mas que não devem ser ignorados.