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PetroRio salta 40% no mês e lidera ganhos; só 10 das 77 ações do Ibovespa caem em dezembro

Confira os principais destaques de ações desta quarta-feira

CSN (Ricardo Funari/Getty Images)

CSN (Ricardo Funari/Getty Images)

PB

Paula Barra

Publicado em 30 de dezembro de 2020 às 11h54.

Última atualização em 30 de dezembro de 2020 às 19h38.

No último pregão do ano, o Ibovespa fechou em queda de 0,33%, em 119.017 pontos, após ter renovado mais cedo máxima intradiária mais cedo ao ultrapassar o patamar dos 120.000 pontos. Entre as maiores altas do índice hoje, apareceram as ações de Cielo (CIEL3), Azul (AZUL4) e CVC Brasil (CVCB3), com ganhos de 5,75%, 4,33% e 4,31%, respectivamente. Do outro lado, Usiminas puxou as perdas, com queda de 3,12%, em meio ao recuo do minério de ferro, seguida por Santander (SANB11) e Via Varejo (VVAR3).

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Apesar do dia negativo para o índice, o benchmark da Bolsa brasileira marcou sua segunda alta mensal consecutiva, registrando em dezembro alta de 9,30%. No ano, a valorização foi de 2,92%.

No ranking das maiores valorizações do mês, as primeiras colocações ficaram com PetroRio (PRIO3), CSN (CSNA3), que alcançou o posto de maior alta do ano, e IRB Brasil (IRBR3), que, por sua vez, fechou 2020 com o pior desempenho. No período, esses papéis acumularam ganhos de 39,90%, 35,47% e 23,38%, respectivamente. Na contramão, apenas 10 das 77 ações do Ibovespa registraram queda. Os piores desempenhos ficaram com Via Varejo (VVAR3), Carrefour Brasil (CRFB3) e Raia Drogasil (RADL3), com baixas de 8,96%, 3,58% e 3,04%.

Confira abaixo os principais destaques de ações desta sessão:

Vale e siderúrgicas

As siderúrgicas Usiminas (USIM5) e CSN (CSNA3) recuaram 3,12% e 2,15%, respectivamente, pressionadas pela queda dos preços do minério na sessão. No mesmo setor, Gerdau (GGBR4) teve queda mais amena de 0,20%, enquanto, entre as mineradoras, Vale (VALE3) avançou 0,44%.

Os contratos futuros da commodity negociados na Bolsa de Dalian caíram 3,48% nesta quarta, indo para 150,74 dólares a tonelada. O movimento ocorreu em meio a planos da China de controlar a produção de aço no próximo ano, uma ameaça à demanda em um ano de fortes ganhos para a commodity.

Cielo 

As ações da Cielo (CIEL3) subiram 5,75%, na sua quarta sessão seguida no positivo. No período, acumulam ganhos de 16%. No início da semana, coluna do jornal O Globo apontou que o Banco do Brasil (BBAS3), que é controlador da companhia junto com o Bradesco (BBDC4), está avaliando se desfazer de sua participação na empresa, mas sem dar mais detalhes sobre o assunto. O banco detém 28,65% da companhia.

Segundo o estrategista Gustavo Cruz, da RB Investimentos, o mercado comemora quando o assunto volta a esquentar, por entender que a empresa se beneficiaria com uma mudança de gestão.

B2W e Lojas Americanas

As ações da B2W (BTOW3) chegaram a subir quase 5% na máxima do dia, mas fecharam em baixa de 0,12%. A sua controladora Lojas Americanas registrou alta de 0,31%.

No radar, a Lojas Americanas (LAME4) e B2W, por meio de sua subsidiária AME, adquiriram a Parati Crédito por 34 milhões de reais. A Parati tem acesso direto ao Sistema de Pagamentos Brasileiros (SPB) e ao Sistema de Pagamentos Instântaneos (SPI).

Segundo analistas da Genial Investimentos, a aquisição é importante porque melhora as soluções da AME, como contas digitais, cartões de crédito, cartões pré-pagos, financiamento ao consumidor e integração PIX no ecossistema online da Americanas. "Em outras palavras, sua plataforma deve se tornar mais atraente para compradores e vendedores. Apesar de ser uma aquisição relativamente pequena, esperamos uma reação positiva para LAME4", comentam. A aquisição ainda está sujeita à aprovação do BCB.

Sanepar

Fora do Ibovespa, as units da Sanepar (SAPR11) afundaram 6,41% após a companhia informar que a Agência Reguladora de Serviços Públicos Delegados do Paraná (Agepar) fixou o índice de reajuste tarifário em 5,11%, com vigência a partir de 5 de fevereiro.

A Agepar também definiu sobre o processo de abertura de consulta pública para a segunda revisão tarifária periódica, com os estudos preliminares da agência reguladora apontando para uma tarifa básica preliminar no valor de 5,3031 reais por metro cúbico, o que representa uma redução de 2,5882% em relação à tarifa que passará a vigorar em fevereiro de 2021. O processo de Consulta Pública relativa à primeira fase da segunda revisão tarifária periódica, de acordo com a Agepar, terá início em 04 de janeiro.

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