Itaú tem lucro de R$ 9,77 bilhões no 1º tri – alta de 15,8%
Carteira de crédito expandida do banco alcançou R$ 1,18 trilhão, aumento de 2,8%
Repórter de Invest
Publicado em 6 de maio de 2024 às 18h44.
Última atualização em 6 de agosto de 2024 às 17h28.
O Itaú (ITUB4) , maior banco da América Latina, começou 2024 com o pé direito e teve um lucro líquido de R$ 9,77 bilhões no primeiro trimestre deste ano. O resultado representa uma alta de 15,8% frente ao mesmo período do ano passado, e de 3,9% contra o saldo do trimestre anterior.
O resultado, mais uma vez, ficou emlinha com a expectativa de analistas. O consenso da LSEG (antiga Refinitiv) esperava um resultado deR$ 9,734 bilhões.
O retorno sobre patrimônio líquido (ROE) do Itaú, que indica a capacidade do banco de rentabilizar seu capital, ficou em 21,9%, acima do ROE de 21,2% do trimestre passado. Em base anual, o ROE subiu 1,2 ponto percentual (p.p.).
Segundo o banco, o resultado veio na esteira do aumento da margem financeira com clientes, impulsionado pelo efeito positivo do crescimento da carteira de crédito e pela maior margem com passivos, e aumento das receitas de serviços e seguros.
“Nos últimos 12 meses, destaco o crescimento de 7,4% da nossa margem financeira com clientes e o nosso índice de eficiência de 39,6% – o melhor da história. Os números apresentados hoje reforçam o compromisso do Itaú Unibanco com seus objetivos estratégicos”, disse, em nota, Alexsandro Broedel, CFO do Itaú.
A margem financeira subiu 8,9% em um ano, para R$ 26,880 bilhões. Já a margem com clientes, que contabiliza os ganhos gerados pelas operações de crédito, teve alta de 7,4%, para R$ 25,821 bilhões. As margens com juros e as receitas com serviços somaram R$ 40,353 bilhões, alta de 7,8% em um ano, mas uma queda de 1,5% em três meses.
Carteira de crédito e inadimplência
A carteira de crédito expandida do Itaú alcançou R$ 1,18 trilhão no primeiro trimestre deste ano – um aumento de 2,8%.
Por sua vez, o índice de inadimplência longo da carteira, com atrasos acima de 90 dias, caiu para 2,7% – queda de 0,2 p.p. frente ao mesmo período do ano anterior. Na comparação com o trimestre anterior, o índice recuou 0,1 p.p..