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Ibovespa hoje: acompanhe o movimento da bolsa e dólar nesta segunda-feira, 22

Semana é mais curta por conta do feriado de Natal; mercados internacionais operam mistos

Ibovespa: semana de negociações é mais curta por conta do Natal (Cris Faga/NurPhoto/Getty Images)

Ibovespa: semana de negociações é mais curta por conta do Natal (Cris Faga/NurPhoto/Getty Images)

Da Redação
Da Redação

Redação Exame

Publicado em 22 de dezembro de 2025 às 10h39.

Última atualização em 22 de dezembro de 2025 às 10h57.

Em semana mais curta por conta do feriado de Natal, o Ibovespa opera, na sessão desta segunda-feira, 22, em queda de 0,39% aos 157.862 pontos às 11h. O dólar opera em alta de 0,15% cotado a R$ 5,537 no mesmo horário.

No Brasil, o mercado repercute o Boletim Focus, o Índice de Confiança do Consumidor (ICC), a Pesquisa Firmus do quarto trimestre e os dados de arrecadação de novembro.

No período da tarde, às 14h, o presidente do Banco Central (BC), Gabriel Galípolo, participa de uma reunião com executivos do banco Inter. Às 15h, a Secex apresenta os números semanais da balança comercial.

ICC

Os brasileiros encerraram dezembro com uma percepção mais favorável sobre a economia, e a confiança do consumidor alcançou o nível mais alto em um ano, segundo dados divulgados nesta segunda-feira pela Fundação Getulio Vargas (FGV).

O ICC subiu 0,4 ponto no último mês do ano, chegando a 90,2 pontos — o maior patamar desde dezembro de 2024, quando marcou 91,3 pontos. Com isso, o indicador registrou a quarta alta consecutiva.

Boletim Focus

O mercado também repercute o Boletim Focus. Analistas consultados pelo BC reduziram as expectativas do Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de 2025 e 2026 e mantiveram de 2027 e 2028. Neste ano, o indicador caiu de 4,36% para 4,33%.

Em 2026, a projeção do IPCA recuou de 4,10% para 4,06%. Em 2027 e 2028, se mantiveram em: 3,80% e 3,50%, respectivamente.

Em relação ao Produto Interno Bruto (PIB), as projeções de 2025 e 2027 foram alteradas, de 2,25% para 2,26% (2025) e de 1,83% para 1,81% (2027). As restantes foram mantidas em 1,80% (2026) e 2% (2028).

Como a última reunião do Copom de 2025 aconteceu na última semana, dia 10 de dezembro, as projeções da Selic para este ano estão encerradas.

Para 2026, o mercado elevou a expectativa de 12,13% para 12,25%. Para 2027, os analistas mantiveram a expectativa em 10,50%. Já a projeção de 2028 foi elevada de 9,50% para 9,75%.

Os economistas do mercado financeiro elevaram a expectativa do dólar para 2025 de R$ 5,40 para R$ 5,43. A projeção da moeda para 2026 ficou estável em R$ 5,50. Para 2027, a expectativa também permaneceu em US$ 5,50. Em 2028, foi elevada de R$ 5,50 para R$ 5,51.

Arrecadação federal

A arrecadação do governo federal registrou crescimento real (após descontada a inflação) de 3,75% em novembro na comparação com o mesmo mês de 2024, e chegou a R$ 226,7 bilhões, informou a Receita Federal nesta segunda-feira, 22. O resultado é o melhor desempenho arrecadatório para o mês da história.

Os valores voltaram a ter um crescimento real após praticamente ficarem estáveis em outubro. 

No acumulado do ano, de janeiro a novembro de 2025, a arrecadação alcançou o valor de R$ 2,9 trilhões, alta de 3,25% na comparação com o mesmo período acumulado de 2024. Esse também é o melhor desempenho arrecadatório para o período desde 2000.

Sem considerar os pagamentos atípicos, a receita informa que haveria um crescimento real de 4,51% na arrecadação do período acumulado. Desde 2024, o governo tem registrado recordes consecutivos na arrecadação.

Mercados internacionais

Os mercados da Ásia-Pacífico fecharam em alta nesta segunda-feira, 22, após o banco central da China manter inalteradas as taxas de juros de referência. O PBoC deixou a taxa básica de um ano em 3% e a de cinco anos em 3,5%, decisão esperada pelo mercado.

A bolsa de Hong Kong avançou 0,43%, enquanto o CSI 300 subiu 0,95% na China continental. No Japão, o Nikkei 225 saltou 1,84%, na esteira da decisão recente do Banco do Japão de elevar os juros para 0,75%, e o Topix ganhou 0,64%.

Os mercados da Coreia do Sul e da Austrália também fecharam em alta, com destaque para o sul-coreano Kospi, que avançou 2,12%.

Na Europa, os mercados operam em queda, devolvendo parte do otimismo visto na semana passada. Por volta das 11h (horário de Brasília), o índice pan-europeu Stoxx 600 recuava 0,36%, após ter atingido máxima histórica no último pregão.

Já os índices dos Estados Unidos operavam em alta na manhã desta segunda-feira. O Nasdaq 100 avançava 1,31%, enquanto o S&P 500 subia 0,88% e o Dow Jones tinha alta de 0,38%.

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