Cotação do ouro (Getty/Getty Images)
Da Redação
Publicado em 31 de julho de 2022 às 11h00.
A cotação do ouro é um conceito que muitos já ouviram falar, mas que a maioria acha que é algo voltado apenas a profissionais do mercado financeiro.
Entretanto, entender sobre a cotação do ouro é muito importante para o investidor que quer começar a investir e deseja alocar capital nesse ativo.
A cotação do ouro consiste na atualização em tempo real do valor do ouro na bolsa de valores. O mercado acompanha diariamente a cotação desse metal precioso e investidores avaliam o melhor preço para comprar e vender o ativo.
Uma vez que esse ativo é muito importante em todo o cenário mundial, fica clara a necessidade de saber o que é cotação do ouro.
A cotação do ouro é dada de forma digital nas bolsas de valores ao redor do mundo, uma vez que esse metal é importante globalmente.
Outro ponto importante é que a cotação desse metal é, de fato, volátil. Afinal, seu valor depende da demanda e oferta dos operadores da bolsa, sendo atualizado constantemente.
Assim, a volatilidade do ouro é acompanhada de perto por investidores e até mesmo existem fundos de investimento com estratégias para investir em ouros e outros ativos similares.
Na bolsa de valores do Brasil, a cotação do ouro é dada em reais por grama. O seu valor no país está atrelado ao valor do metal na bolsa de Nova York, nos EUA (onde a cotação é dada na unidade de dólares por onça).
A cotação do ouro é impactada por uma série de fatores de ordem macroeconômica e de ciclo de mercado. Isso pode gerar boas oportunidades de comprar o ativo por preços acessíveis e, futuramente, vender com boa rentabilidade.
Ou seja: saber como funciona a cotação do ouro pode ser fundamental para saber em quais momentos comprar e vender o ativo, lucrando com esse tipo de operação.
Primeiramente, o investidor deve saber que o ciclo de mercado impacta muito no preço desse ativo, uma vez que muitos o consideram como uma proteção contra a inflação – ou seja, muitos investem em ouro como forma de hedge.
Sendo assim, quando há momentos de alta inflação, muitos investidores buscam o ouro para manter o seu valor de compra, retirando dinheiro de ações, por exemplo.
Por outro lado, quando o mercado está no período de bull market e as empresas estão sofrendo grande valorização, o ouro tende a ser deixado para trás nas cotações.
No entanto, essas regras não são totalmente exatas: pode ser que haja uma valorização do ouro mesmo em momentos de alta do mercado e vice-versa, uma vez que o mercado de renda variável é muito volátil.
Por isso, o investidor não deve se surpreender caso observe um comportamento anormal da cotação do ouro – afinal, o que determina seu preço é a oferta e demanda.
Muitos se perguntam como investir em ouro, visto que esse é um tipo de ativo muito conhecido entre os investidores.
Sendo assim, veja as principais formas de investimento em ouro.
De fato, é possível investir em ouro na bolsa de valores mesmo com pequenas quantias de dinheiro. Hoje em dia, até mesmo pequenos investidores podem adquirir esse ativo.
Sendo assim, é possível investir em ouro de forma simples pela bolsa. Basta criar uma conta em uma corretora devidamente legalizada. Assim é possível investir em ouro na bolsa de valores.
Assim, é possível ir ao home broker e fazer ordens de compra para esse ativo. Se a ordem for executada, o investidor terá então feito seu investimento em ouro.
Entretanto, o investidor pode também investir em ouro físico, que ele pode guardar em casa ou em um cofre. Ele deve pedir à corretora na qual comprou o seu ativo que deseja ter esse metal precioso de forma física.
Assim, o investidor passa a ter o produto físico. Isso é uma forma mais direta de investir em ouro, mas exige cuidado.
Por fim, é possível também comprar ouro físico no mercado de balcão. Essa compra pode ser feita em fundidoras de ouro que estejam devidamente credenciadas pelo Banco Central, possuindo autorização para comercializar o metal.
Muitos se perguntam se vale a pena investir em ouro ou se é melhor buscar por outras classes de ativos. Afinal, existem tantas possibilidades de investimentos que alguns investidores ficam perdidos.
Em primeiro lugar, o investidor deve saber que não há resposta certa para isso: cada um deve estudar quais ativos possuem mais espaço em sua carteira e, com isso, montar uma estratégia de investimentos própria.
Por exemplo: investidores podem buscar diversificação com ouro em uma carteira com diversos ativos. Outros podem preferir fazer do ouro o seu ativo mais relevante. Outros, por fim, podem preferir simplesmente não investir nesse metal.
Sendo assim, é fundamental saber a diferença entre renda fixa, renda variável, fundos de investimentos, derivativos, commodities e diversos outros tipos de ativos.
Com o devido estudo, é possível entender qual é a estratégia de investimentos mais apropriada de acordo com o apetite ao risco que o investidor possui.
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