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Startup brasileira avaliada em R$ 50 milhões quer popularizar finanças descentralizadas

Serviços financeiros baseados em blockchain podem se tornar mais acessíveis e vantajosos para investidores

(Reprodução/Reprodução)
Mariana Maria Silva

Repórter do Future of Money

Publicado em 17 de agosto de 2023 às 09h00.

A Zaros, startup criada pelos brasileiros Guilherme Bettanin e Pedro Bergamini, anunciou nesta quarta-feira, 16, a captação de R$ 2,75 milhões e valuation de R$ 50 milhões para popularizar as finanças descentralizadas (DeFi).

Caracterizado por serviços financeiros baseados em blockchain e logo, descentralizados, o setor ganhou destaque no universo cripto nos últimos anos. Ao usar DeFi, o usuário pode realizar empréstimos e obter renda passiva sem a necessidade do intermédio de bancos, por exemplo. Tudo em criptomoedas.

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Nesse sentido, a Zaros foi criada com o objetivo de “agregar a liquidez de finanças descentralizadas e volume de negociação para derivativos on-chain”, ou seja, no blockchain, segundo Guilherme Bettanin, CEO da Zaros Labs. Bettanin tem experiência em marketing e ecommerce, e também é cofundador da Alma DAO, organização autônoma descentralizada criada por empreendedores famosos para educar e investir na Web3, a nova fase da internet que engloba blockchain, criptoativos, NFTs, metaverso, entre outros.

"Estamos criando o primeiro protocolo que permite real-yield em Liquid Staking Tokens, e isso é apenas o começo. Nossa visão é lançar produtos em cima da infraestrutura da Zaros com a melhor experiência de usuário, fornecendo ferramentas de qualidade profissional para traders e modelos de provisionamento de liquidez eficientes para alcançar a base de usuários das exchanges centralizadas. Estamos felizes por contar com o apoio de investidores e advisors tão conceituados no mercado de DeFi", acrescentou Bettanin em um comunicado à EXAME.

Soluções

Entre as três soluções propostas pela Zaros está o já mencionado real-yield em liquid staking tokens. Na indústria cripto, o termo “real-yield” se refere, em modo geral, a uma porcentagem da receita arrecadada por um protocolo DeFi que é distribuída aos detentores do seu token de governança. Diferentemente dos modelos tradicionais, no real-yield a receita é distribuída em um token dominante, como ether, ou uma stablecoin lastreada em dólar, por exemplo, ao invés do token do próprio protocolo. Já o liquid staking se refere ao ato de bloquear a movimentação de determinado patrimônio em criptomoedas para gerar renda passiva, mas mantendo a liquidez ao receber, em troca, o mesmo valor em tokens do protocolo.

Segundo o comunicado da Zaros Labs, os liquid staking tokens já totalizam cerca de 40% do valor total bloqueado (TVL) de DeFi atualmente. A intenção, com o projeto, é “impulsionar a recompensa de investidores com rendimentos reais e previsíveis”.

Além disso, o protoclo terá a sua própria stablecoin lastreada em dólar, a zrsUSD, e pretende “superar as limitações da negociação DeFi” oferecendo o trade alavancado em uma ampla variedade de ativos.

Na rodada de investimentos, a captação de R$ 2,75 milhões contou com alguns investidores anjo, como Fernando Martinelli, fundador e CEO da Balancer, Kieran Warwick, fundador e CEO da Illuvium, Henrique Cardoso, ex-tesoureiro e OTC da Foxbit e Jorge Souto, head da TC Crypto.

Junto com Guilherme Bettanin, Pedro Bergamini também é cofundador da Zaros. Pedro é ex-head de blockchain da Illuvium, jogo em blockchain.

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