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Projeto de identidade digital de Sam Altman quer ter o mesmo tamanho do Facebook

CEO responsável pelo Worldcoin afirma que foco do projeto está em ganho de escala, com planos de distribuição global

João Pedro Malar
João Pedro Malar

Repórter do Future of Money

Publicado em 5 de setembro de 2024 às 16h53.

Última atualização em 5 de setembro de 2024 às 17h08.

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Alex Blania, CEO da empresa Tools for Humanity, afirmou que o objetivo da companhia é que o Worldcoin tenha o mesmo alcance de gigantes do mundo digital, como o Facebook e o PayPal. O projeto busca criar uma identidade digital global para diferenciar humanos de robôs e é comandado por Blania e Sam Altman, CEO da OpenAI.

Durante sua participação em um evento na Coreia do Sul, Blania disse que o sucesso do projeto está intimamente ligado à capacidade da companhia de distribuir os Orbs, equipamentos que realizam o escaneamento da íris de pessoas e permite a criação da identidade digital.

“Acho que fundamentalmente, à semelhança de outras redes que vimos surgir nas últimas décadas, como o PayPal ou mesmo redes sociais como o Facebook, elas só se tornam úteis quando ganham escala”, comentou o executivo.

Ele disse ainda que "tudo o que nos importa neste momento é a distribuição [de Orbs] em todo o mundo e a quantidade de usuários que são verificados e usam o serviço". Blania disse ainda que os Orbs deverão passar por atualizações, com uma nova versão para melhorar a usabilidade.

Além da mudança, o Worldcoin também ganhará em breve um blockchain próprio, a World Chain. A rede vai abrigar todas as unidades de WLD, a criptomoeda própria do projeto e que é enviada para os usuários como recompensa pelo escaneamento de íris.

Problemas regulatórios

Damien Kieran, CTO da Tools for Humanity, também abordou no evento os diversos problemas regulatórios que o Worldcoin teve desde o seu lançamento, com investigações e punições em países como Colômbia, Argentina, Espanha e Coreia do Sul por temores e críticas ligadas à segurança dos dados dos usuários.

Ele defendeu que "a tecnologia que usamos é excepcionalmente avançada em termos de tecnologia de aprimoramento de privacidade. E isso requer muita educação".

"Portanto, os quadros jurídicos existentes tendem a avaliar estas coisas de uma forma, e o que estamos fazendo é trabalhar com esses reguladores para garantir que compreendam o que estamos fazendo, em seguida, fazer os ajustes necessários", disse.

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