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Gestora de R$ 7 trilhões, Franklin Templeton entra na corrida por um ETF de bitcoin nos EUA

Depois de BlackRock, Fidelity e WisdomTree, Franklin Templeton também solicita autorização para o que pode ser o primeiro ETF de bitcoin à vista dos EUA

 (Reprodução/Reprodução)

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Da Redação
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Redação Exame

Publicado em 13 de setembro de 2023 às 12h24.

Última atualização em 13 de setembro de 2023 às 15h28.

Mais uma gigante do mercado financeiro está interessada nos fundos de índice (ETFs) de bitcoin à vista nos EUA. A Franklin Templeton, com R$ 1,53 trilhão sob gestão, o equivalente a R$ 7 trilhões na cotação do dólar atual, solicitou na última terça-feira, 12, a autorização da Comissão de Valores Mobiliários dos EUA (SEC, na sigla em inglês) para um ETF de bitcoin à vista.

O produto de investimento ainda é inédito no país, cujos investidores possuem apenas a possibilidade de investir em ETFs de futuros de bitcoin, autorizados pela SEC desde 2021. No primeiro semestre de 2023, no entanto, a BlackRock, maior gestora de ativos do mundo, deu início a uma verdadeira corrida de gigantes do mercado financeiro por um ETF de bitcoin à vista.

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SEC vai aprovar ETF de bitcoin à vista?

O ETF solicitado pela Franklin Templeton seria custodiado pela Coinbase e negociado pela CBOE BZX Exchange Inc.

A SEC, famosa por sua “mão de ferro” quando o assunto são os criptoativos, tem até outubro para analisar os pedidos, mas esse prazo pode ser adiado para até março de 2024. A primeira solicitação da fila é da Ark Invest, gestora da megainvestidora de Wall Street Cathie Wood, que depois de ficar famosa por acertar a alta da Tesla, agora acredita que o bitcoin pode chegar a US$ 1 milhão até 2030.

O envolvimento de grandes nomes do mercado financeiro, liderados pela BlackRock, ajudou a incentivar o otimismo no setor. Ainda que exista a possibilidade da autarquia recusar as solicitações, muitos especialistas avaliam que a SEC seria praticamente “obrigada” a aceitá-los para “não passar vergonha”, segundo o JPMorgan.

Um ETF de bitcoin à vista nos EUA pode atrair US$ 150 bilhões para o mercado cripto, segundo especialistas. Analistas da Bernstein também revelaram recentemente que a oportunidade pode se estender a outros criptoativos. Gestoras como a Ark Invest já solicitaram autorização para um ETF à vista de ether, a criptomoeda nativa da rede Ethereum.

O ETF de bitcoin à vista não é a primeira iniciativa da Franklin Templeton com criptoativos. No início do ano, a gestora decidiu integrar o fundo Franklin OnChain U.S. Government Money Fund ao blockchain Polygon, buscando trazer mais transparência e facilitar o acesso ao seu produto.

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