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Fluminense vence Boca Juniors e conquista título inédito da Libertadores

Além de vencer a competição, tricolor carioca garante vaga no Mundial de Clubes de 2023

Germán Cano: jogador marcou 13 gols na competição (Ricardo Moreira/Getty Images)

Germán Cano: jogador marcou 13 gols na competição (Ricardo Moreira/Getty Images)

Da Redação
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Redação Exame

Publicado em 4 de novembro de 2023 às 19h44.

Última atualização em 4 de novembro de 2023 às 22h01.

O Fluminense venceu por 2 a 1 o Boca Juniors neste sábado, 4, na final da Copa Libertadores no Maracanã, no Rio de Janeiro. Com a vitória, o tricolor carioca conquista o título inédito da competição sul-americana.

Assim como nas quatro edições anteriores, o campeão foi decidido em jogo único. O Fluminese se classificou para o mata-mata em primeiro de seu grupo. Para chegar à final, a equipe eliminou o Argentinos Juniors (ARG) nas oitavas de final, o Olímpia (PAR) nas quartas e o Internacional na semifinal. Com as vitórias, o time de Fernando Diniz já acumulou US$ 2,3 milhões (R$ 12,1 milhões) em premiações.

O Fluminense entrou em campo neste sábado com Samuel Xavier, Marlon (Nino), Felipe Melo e Marcelo; André, Alexsander (Martinelli) e Ganso; John Arias, Keno e Cano.

Com apoio da torcida, o time dominou o início da partida e ficou a maior parte do tempo no ataque, costurando a defesa do Boca Juniors. Cano abriu o placar aos 35 minutos, depois de tabela de Keno com Arias. Esse foi o 13º gol do jogador na Libertadores 2023.

Ao todo, com a camisa tricolor, Cano marcou 16 e superou Fred, um dos grandes ídolos do clube, que precisou de 29 partidas para marcar 15 gols. O argentino tem a média de um gol por jogo com a camisa do Fluminense na Libertadores.

No segundo tempo do jogo, o Boca partiu para o ataque e empatou, após Advíncula receber de Medina pela direita, cortar para o meio e chutar de esquerda no canto direito de Fábio.

O gol da vitória veio na prorrogação. Diogo Barbosa lançou para Keno, que ajeitou de cabeça para John Kennedy marcar e garantir o primeiro título da Libertadores ao tricolor carioca.

Essa é a segunda final do Fluminese na história. Em 2008, o time foi derrotado para a LDU, do Equador, nos pênaltis. No Brasil, cinco equipes empatam com três conquistas de Libertadores. São eles: São Paulo, Grêmio, Palmeiras, Flamengo e Santos. Em seguida, vêm o Internacional e Cruzeiro com dois títulos e fechando a lista, Corinthians, Atlético MG e Vasco com uma.

Com o novo título, o Fluminense garante a sua vaga para duas edições do Mundial de Clubes da Fifa. A primeira será entre 12 e 22 de dezembro, em uma série de jogos na Arábia Saudita, com um formato de sete clubes. No entanto, a Fifa informou recentemente que este atual modelo de partidas deve ser descartado em breve.

Já a segunda será em 2025, com a primeira edição do novo Mundial de Clubes, cujo formato vai contar com 32 clubes, e será realizado pelos Estados Unidos como evento-teste para a Copa de 2026.

Prêmio bilionário

Além de vencer a Copa Libertadores e levar a taça para a casa, o Fluminense ainda recebe um prêmio no valor de R$ 94,5 milhões. Porém, somando as fases anteriores, o valor deve subir para aproximadamente R$ 1,09 bilhão. Já o vice-campeão, o Boca Juniors, ficará com R$ 116,7 milhões.

Confira abaixo a premiação da Libertadores 2023, em cada fase:

  • Fase de grupos: US$ 3 milhões (R$ 15,7 milhões) + US$ 300 mil (R$ 1,57 milhão) por vitória.
  • Oitavas de final: US$ 1,25 milhão (R$ 6,6 milhões)
  • Quartas de final: US$ 1,7 milhão (R$ 8,9 milhões)
  • Semifinal: US$ 2,3 milhões (R$ 12,1 milhões)
  • Vice-campeão: US$ 7 milhões (R$ 36,7 milhões)
  • Campeão: US$ 18 milhões (R$ 94,5 milhões)

No total, US$ 207,8 milhões (R$ 1,09 bilhão) serão distribuídos.

Veja a lista de maiores campeões da Libertadores:

  • Independiente (7): 1964, 1965, 1972, 1973, 1974, 1975 e 1984
  • Boca Juniors (6): 1977, 1978, 2000, 2001, 2003 e 2007
  • Peñarol (5): 1960, 1961, 1966, 1982 e 1987
  • River Plate (4): 1986, 1996, 2015, 2018
  • Estudiantes (4): 1968, 1969, 1970, 2009
  • Olimpia (3): 1979, 1990 e 2002
  • Nacional-URU (3): 1971, 1980 e 1988
  • São Paulo (3): 1992, 1993 e 2005
  • Santos (3): 1962, 1963 e 2011
  • Grêmio (3): 1983, 1995 e 2017
  • Palmeiras (3): 1999, 2020 e 2021
  • Flamengo (3): 1981, 2019 e 2022
  • Cruzeiro (2): 1976 e 1997
  • Internacional (2): 2006 e 2010
  • Atlético Nacional (2): 1989 e 2016
  • Racing (1): 1967
  • Argentinos Juniors (1): 1985
  • Colo-Colo (1): 1991
  • Vélez Sarsfield (1): 1994
  • Vasco (1): 1998
  • LDU (1): 2008
  • Corinthians (1): 2012
  • Atlético-MG (1): 2013
  • San Lorenzo (1): 2014
  • Fluminense (1): 2023
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