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Em Nova York, Brasil e EUA lançam iniciativa para promover empregos dignos

Parceria do governo federal brasileiro quer garantir uma transição trabalhista justa e com foco no meio ambiente

Lula e Biden: cooperação entre os dois países quer promover condições de trabalho digno e capacitação dos trabalhodores sobre direitos da classe (ANDREW CABALLERO-REYNOLDS/AFP/Getty Images)
Fernanda Bastos

Repórter de ESG

Publicado em 20 de setembro de 2023 às 11h39.

Última atualização em 20 de setembro de 2023 às 12h10.

Na tarde desta quarta-feira, 20, o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva , se encontrará com o presidente norte-americano, Joe Biden, para o lançamento da Parceria pelos Direitos dos Trabalhadores e Trabalhadoras em Nova York. O objetivo principal da medida é promover a inclusão dos trabalhadores e a possibilidade de acesso ao trabalho digno  e justo, promovendo condições de trabalho adequadas para que haja igualdade e, ao mesmo tempo, possibilite a segurança dos direitos trabalhistas, o fortalecimento das democracias e a proteção ao meio ambiente .

Os representantes estão na megalópole estadunidense para participar da Assembleia Geral da ONU (Organização das Nações Unidas), que começou nesta semanapretendem defender a sustentabilidade no cenário da economia global, garantindo crescimento econômico para todos os envolvidos. A parceria funcionará com a colaboração dos parceiros sindicais de ambos os países, além da participação da Organização Internacional do Trabalho (OIT).

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Com isso, os dois presidentes querem, reforçar a importância dos trabalhadores para a construção das economias brasileira e norte-americana. A iniciativa entra em concordância com o posicionamento de promoção ao emprego do governo brasileiro que, de acordo com informações do Planalto, tem a projeção de gerar cerca de 2 milhões de empregos em 2023.

“É a primeira vez em mais de 500 anos da história do Brasil em que sentamos com o presidente da República americano, em igualdade de condições para discutir um problema crônico, que é a precarização do mundo do trabalho”, diz Lula.

Esforços para defesa de condições de trabalho

Os presidentes querem ampliar conhecimentos sobre os direitos trabalhistas , capacitar os trabalhadores para defender os direitos, oferecendo oportunidades de trabalho. Pensando na temática da capacitação, os países também pretendem coordenar programas de cooperação técnica sobre trabalho.

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Ao mesmo tempo que buscam garantir uma transição trabalhista para uma economia baseada em fontes de energia renovável e da proporção de novos empregos nessa área.Além disso, há expectativa para que a colaboração auxilie a representação dos interesses dos trabalhadores em contextos internacionais como o G20 , que aconteceu nas últimas semanas, a COP28, que acontecerá em Dubai no final deste ano, e para a COP30, que será em Belém, no norte do país.

No contexto do setor privado, os países pretendem fazer parcerias para criação de empregos dignos e inovadores , no combate à discriminação e lutando pela diversidade.Em um outro momento, os países pretendem envolver outros parceiros para levar a bandeira do desenvolvimento inclusivo e sustentável em outros países.O plano entra em consonância com um dos objetivos da parceria que também é a capacitação e a promoção de plataformas digitais com foco em direitos trabalhistas.

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