Óculos são acessórios ou itens utilitários?
Conheça a Pollen, distribuidora de óculos que deseja educar e inserir novidades no rosto do consumidor brasileiro
Repórter de Casual
Publicado em 4 de julho de 2023 às 15h01.
Última atualização em 4 de julho de 2023 às 18h10.
Para os fundadores da Pollen, distribuidora de óculos de luxo, a resposta para o título inclui ambas funcionalidades. “Queremos educar o consumidor que os óculos, tanto de grau quanto de solares, são adornos assim como um par de brincos”, diz Diego Bueno, sócio-fundador. Para além da proteção à luz azul e aos raios, o mercado de óculos cresce com atrativos tanto na qualidade do material quanto em sua cadeia de produção e distribuição. Com isso, junto com Victor Klaus, Vitor Bueno, o trio lançou em março a Pollen, distribuidora butique com foco em marcas internacionais independentes.
Conhecedores do mercado, Diego e Victor trabalharam na Luxottica, Alpargatas e Chilli Beans, antes de decidirem empreender com uma distribuidora própria. Atualmente, o trio possui três marcas no portfólio da empresa, a americana Raen e as espanholas Bloovs e Oceanides.
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Dentre os atrativos para além da estética, a última marca utiliza material 100% reciclado na produção de seus produtos. Os modelos adultos estão na faixa de R$ 349 e os modelos Kids na faixa de R$ 299.
Já a Bloovs é uma marca especializada em óculos de sol para prática esportiva, fundada em 2017. As armações são projetadas para atender as demandas dos atletas, seja durante os treinos ou competições. “Sabemos que o brasileiro ainda está aprendendo sobre quais acessórios deve usar para praticar esportes. Com aumento da prática de beach tênis no país, por exemplo, entendemos que há uma oportunidade apresentar a Bloovs, uma marca de luxo, para este perfil de consumidor”. As faixas de preços variam entre R$ 449 e R$ 799.
O mesmo acontece com a Raen, marca fundada nos Estados Unidos com produtos feitos a mão, para quem pratica de surfe a skate, e que podem desembolsar até R$ 2.299 em um par de óculos.
As vendas da Pollen são feitas tanto através óticas quanto direto ao consumidor pelo e-commerce. Com mais de 25 mil óticas no Brasil, com peças de diversos segmentos a Pollen pretende estar em até 400 óticas e em lojas de esportes até o final do ano. “A Bloovs, por exemplo, pode ser vendida em lojas de esportes ou de bikes,assim como a Raen pode estar em lojas de moda”, diz Diego.
“Iniciamos nosso negócio com três marcas internacionais e planejamos ter 100 mil unidades dentro do mercado ótico em cinco anos, com um faturamento líquido de R$ 30 milhões”, afirma Diego.
Até o final do ano, a Pollen pretende adicionar mais uma marca no portfólio. De olho no mercado internacional, a empresa acredita que marcas brasileiras já possuem uma rede própria de vendas. “Queremos trazer marcas internaci onais para desenvolver o core business delas.O mercado ótico é um segmento que possui grandes players, porém, ainda existe muito espaço para marcas independentes, uma vez que o consumidor brasileiro sempre procura por novidades. Nossa estratégia é sempre ter marcas que se complementem e se fortaleçam juntas para atender este tipo de consumidor”, complementa Klaus.