Johhny Depp deixará a Austrália por seus cães
O ator decidiu deixar o país para impedir que "Boo" e "Pistol" sejam sacrificados, após não ter declarado a entrada dos animais
Da Redação
Publicado em 14 de maio de 2015 às 22h54.
Sydney - O ator Johnny Depp decidiu deixar a Austrália para salvar seus cachorros "Boo" e "Pistol" de serem sacrificados após não ter declarado a entrada dos animais ao país, informou nesta sexta-feira (data local) a imprensa local.
Depp, de 51 anos, e sua esposa Amber Heard, de 29, estão sujeitos a multas e até a possibilidade de serem acusados penalmente pela importação ilegal dos dois cães da raça Yorkshire terrier, segundo o jornal "Courier Mail".
Os cachorros entraram no país semanas atrás no avião particular de Depp, que retornava ao balneário de Gold Coast, no nordeste australiano, para reincorporar-se à filmagem do novo "Piratas do Caribe" após operar as mãos nos Estados Unidos.
O ministro de Agricultura australiano, Barnaby Joyce, deu na quarta-feira um prazo de 50 horas para o ator tirar os cachorros do país ou, caso contrário, seriam sacrificados, o que causou rebuliço no Twitter através da hashtag #WarOnTerrier, enquanto milhares de pessoas assinavam um pedido de clemência.
Depp e sua mulher informaram ao Ministério da Agricultura que sairão com seus animais de estimação na noite de sexta-feira rumo à Califórnia, mas, antes de sua partida, deverão explicar às autoridades porquê não declararam sua entrada.
O drama dos caninos não deve terminar na Austrália, uma vez que o ministro Joyce acredita que provavelmente não terão as permissões necessárias para entrar novamente em seu país e então ficarão "sem um Estado" que os acolha.
"Minha preocupação é que, se os Estados Unidos não os deixarem retornar, eles terão algum outro lugar para onde ir?", comentou o ministro em comunicado à emissora "ABC".
São Paulo - Leais, carinhosos, divertidos. Estas são algumas das qualidades atribuídas aos cães . Presentes em diversas casas ao redor do mundo, estes animais também chamam a atenção da Ciência . A seguir, reunimos algumas das curiosidades já descobertas sobre o melhor amigo do homem.
Passar um tempo no canil pode ser divertido para alguns cachorros. A descoberta consta em estudo divulgado pela publicação Physiology & Behavior. Para chegar a essaconclusão, uma equipe de veterinários ingleses analisou os parâmetros de stress relativos a 29 cães submetidos a essasituação.
Está provado: ter cachorro faz bem à saúde. A especialista em enfermagem da Universidade do Missouri Rebecca Johnson constatou, num estudo, que pessoas acima de 60 anos que caminhavam com cães passaram a andar 28% mais rapidamente do que aquelas que andavam com outras pessoas. Redução da pressão arterial e melhora da saúde mental foram outros benefícios notados.
Quanto mais um cão é atencioso a um adulto, mais esseadulto se importará com ele. Porém, o mesmo não se repete entre crianças - que adoram os bichinhos de qualquer jeito. Essa curiosa relação foi relatada em um estudo realizado por Christy Hoffman, do Canisius College - que envolveu a análise de 60 famílias com cachorro.
Um estudo com 600 universitários desenvolvido pela psicóloga Denise Guastello, da Universidade de Carroll, nos EUA, apontou diferenças de personalidade entre donos de cães e donos de gatos. Os primeiros seriam mais extrovertidos e menos inteligentes do que os últimos.
Cães mais dóceis vivem mais tempo, segundo um trabalho realizado por biólogos da Universidade de Quebec. Para o estudo, foram analizadas 56 raças diferentes. De acordo com os cientistas, cães mais agressivos crescem mais rapidamente, gastam mais energia e morrem mais cedo.
Num experimento realizado com 14 cães e seus donos por pesquisadores do Barnard College de Nova York, ficou provado que a cara de culpado que cachorros fazem após serem acusados de alguma coisa é só uma reação à bronca. No teste, tanto cães que cumpriram quanto outros que descumpriram uma regra imposta fizeram a clássica expressão após terem sido acusados pelos cientistas de infrigir a norma.
Quando alguém fala, um cachorro pode entender. Foi o que provou um experimento realizado com 24 cães pelo Instituto Max Planck, da Alemanha. Na experiência, os animais conseguiram localizar comida oculta a partir da direção para a qual um cientista projetasse sua voz (o que não aconteceu quando cães usaram só o faro para isso).
Um artigo publicado por cientistas húngaros na publicação Current Biology após experimentos envolvendo 11 cães e 22 pessoas mostrou que os cérebros de cachorros e humanos reagem da mesma forma diante de sons como risadas, choros e vozes. Isso pode explicar a capacidade dos animais de se sintonizarem às nossas emoções.
Chega a 53% o número de cães acima do peso nos EUA. O número é da Associação para Prevenção da Obesidade em Animais Domésticos. Assim como entre humanos, quilinhos a mais podem agravar diabetes e outras doenças que acometem os animais.
Winnie, da raça dachshund, é o primeiro cachorro do Reino Unido a ter sido clonado. Realizada pela empresa sul-coreana Sooam Biotech, a clonagem custou mais de 100 mil dólares. Células de Winnie foram introduzidas em outra dachshund, geraram um embrião e depois foram implantadas numa barriga de aluguel canina.
Em sua pesquisa de mestrado na USP, o engenheiro Renato Nogueirol Lobo desenvolveu uma técnica que permite que o pelo resultante da tosa de poodles seja usado para compor um tecido muito parecido com a lã. No futuro, a novidade pode ser usada para fazer roupas para cachorros.
Num estudo divulgado pela publicação The American Naturalist, os biólogos Abby Drake e Chris Klingenberg constataram que a variação do formato do cérebro entre 106 raças de cães era tão grande quanto entre diferentes espécies de carnívoras. Isso seria reflexo da diversidade dos cães.
Realizado em parceria pelas universidades de Duisburg-Essen e de Praga, um estudo divulgado pela publicação inglesa Frontiers in Zoology mostrou que cães se alinham em função do campo magnético da Terra para fazer cocô e xixi. No levantamento, foram analisados cerca de 7 mil dados de 70 raças diferentes fornecidos por 37 donos de cães.
Cachorros reagem de maneira diferente em função do lado que outros cães balançam seus rabos. Um estudo com 43 animais realizado pela Universidade de Trento provou isso. No experimento, cachorros que viram vídeos de cães movendo a cauda para o lado esquerdo ficaram mais estressados do que outros - que foram expostos a imagens de cães balançando o rabo para o lado direito.