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Qual é o estilo de gestão de Elon Musk — e o que funcionários do Twitter podem esperar do novo CEO

Depois de seis meses de idas e vindas, o bilionário concluiu a compra da rede social nesta quinta-feira, 27. Conhecido por demitir funcionários em acessos de raiva e ser contra o home office, o estilo de liderança de Elon Musk é controverso, mas admirado por alguns

Elon Musk: bilionário é workaholic e foi visto por funcionários dormindo na mesa do escritório (Dimitrios Kambouris/Getty Images)
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Luciana Lima

Publicado em 28 de outubro de 2022 às 18h03.

Última atualização em 28 de outubro de 2022 às 19h08.

Depois de uma novela que durou mais de seis meses, o bilionário Elon Musk finalmente concluiu a compra do Twitter na noite de ontem, 27, por US$ 44 bilhões.

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Após ter acusado a rede social de enganação ao não fornecer números corretos sobre contas falsas, o homem mais rico do mundo foi alvo de uma ação na Justiça movida pelo Twitter e tinha até esta sexta-feira, 28, para finalizar a aquisição da empresa de tecnologia. Caso contrário, um novo julgamento seria marcado para novembro.

Depois de tuitar que o "pássaro estava livre" (o símbolo do Twitter é um pássaro azul), um dos primeiros atos de Musk no comando da rede social foi demitir oentão presidente executivo, Parag Agrawal; o chefe financeiro, Ned Segal; e Vijaya Gadde, chefe do Departamento Jurídico, Políticas e Confiabilidade, que teve um papel importante no banimento do ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, da rede social, em janeiro de 2021.

Mas, segundo uma reportagem do jornal The Washington Post, os cortes no Twitter só começaram. Segundo a publicação, Elon Musk teria dito a potenciais investidores que planeja demitir 75% dos cerca de 7,5 mil funcionários do Twitter, reduzindo a empresa para apenas 2 mil pessoas.

A informação foi desmentida pelo CEO da Tesla, na última quarta-feira, mas, fato é que, com demissões em massa ou não, os planos do excêntrico bilionário para a rede social vão remexer com a vida dos funcionários do Twitter.

Com uma meta ambiciosa de dobrar a receita da rede social em três anos, Musk defendeu abertamente o fim da moderação de conteúdos na plataforma, além de querer que a rede social se tornasse um "aplicativo de tudo" para o qual ele já tem até nome, "X", algo semelhante ao WeChat, bastante popular na China.

Autocrático e com acessos de raiva

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