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Trends: Por que adaptar sua campanha para smartphones?

Dispositivos móveis são cada vez mais usados e a telinha já é líder no acesso à Internet

Uso de celulares cresceu quase 50% entre 2019 e 2021 (Jordi Salas/Getty Images)

Uso de celulares cresceu quase 50% entre 2019 e 2021 (Jordi Salas/Getty Images)

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Publicado em 28 de abril de 2023 às 17h00.

Última atualização em 28 de abril de 2023 às 17h05.

Por Alexandre Loures e Flávio Castro*

Segundo um levantamento da Electronics Hub, o uso de smartphones no Brasil cresceu, de 2019 a 2021, 45%.

Outra pesquisa, realizada pela Electronics Hub, apontou que os brasileiros estão em segundo lugar no mundo como os mais conectados, passando mais da metade das horas em que estão acordados usando um computador ou celular.

A Pnad — Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios —, do IBGE, afirma que o telefone celular lidera como a principal forma de acesso à internet e está presente em 99,5% dos lares brasileiros. Smartphones mediam o nosso envolvimento com o mundo contemporâneo.

Ferramentas importantes são criadas, todos os dias, e servem para auxiliar os mais diferentes negócios. Esses dados informam que otimizar campanhas de marketing para dispositivos móveis aumentará substancialmente a quantidade de interação.

Parece óbvio, mas não é.

Essa otimização nem sempre leva em conta se o conteúdo está compatível para os celulares.

Existem diversas estratégias para empregar, que nem sempre são utilizadas. O conteúdo produzido deve ser mais enxuto e, caso não possa ter essa adaptação, conter sempre botões para navegação mais rápida.

Se você entende que o usuário acessa textos, fotos, vídeos e elementos pelo polegar e que qualquer empecilho, ou desconforto, pode fazê-lo desistir de um click, ou até mesmo de uma compra, utilizar estrategicamente botões ágeis e links que o permitam chegar ao que está buscando, ou se interessando, é fazê-lo permanecer mais em seu site e, consequentemente, conhecer mais seu produto e serviço.

Você só percebe a falta que faz uma boa navegação quando passa um bom tempo rolando um site em uma busca.

Esse exercício é uma boa dica para compreender as tantas dificuldades que enfrentamos quando procuramos algo e não achamos em um site.

A imensa maioria das pessoas não tolera muito tempo um conteúdo mal otimizado. Ao não conseguir achar o que busca, desiste fácil e já vai procurar outra opção. Uma outra dica é incluir CTAs — call-to-action — chamadas para ação, a fim de propiciar mais interação.

É dessa forma que você consegue inserir comandos de navegação com o propósito de criar um caminho claro que o leve onde você deseja que ele vá. Um bom exemplo disso é inserir no final de algum texto uma chamada para o usuário continuar vendo conteúdos parecidos, enviá-lo para uma página de compra, e assim por diante.

Já falamos por aqui que imagens transmitem, muitas vezes, mais informações e mensagens do que qualquer super texto.

É por meio delas que conseguimos transmitir um lifestyle, ou a própria personalidade da marca.

O problema é que imagens têm formatos distintos que funcionam em uma tela de computador, mas às vezes não conseguem transmitir a mesma mensagem em uma tela de celular.

Se atentar a isso é um grande diferencial. Dá mais trabalho? Evidentemente que sim, mas o resultado é compensador. Passe um tempo navegando em seu site. Peça para que pessoas façam o mesmo. Anote os problemas e dificuldades que forem aparecendo, e contorne esses pontos. Uma marca pode criar uma campanha genial, mas ela só será eficaz se for vista. Ao criar material de marketing, pense na otimização e adaptação de formatos. Isso vale também para os tantos outros canais utilizados. Quanto melhor o tráfego, engajamento e interação, maior será a resposta ao seu produto ou serviço. Quanto mais acessíveis os celulares ficarem, mais serão utilizados como meio de navegação.

O mundo experimenta essa experiência cada vez mais.

Você já encontrou alguém que não utilize um smartphone? Difícil, né?

Então, que tal transformar essa experiência mais produtiva?

*Alexandre Loures e Flávio Castro são sócios do Grupo FSB

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