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Transformação digital: o que falta para os setores público e privado realmente se modernizarem?

Veja o que é preciso fazer para driblar as principais dificuldades para implementar mudanças tecnológicas e por que complexidade tributária e regulatória é uma das barreiras

Gabriel Sobanski, autor da pesquisa da TGT ISG que aponta principais aspectos a serem cuidados (Fernando Mucci/Divulgação)

Gabriel Sobanski, autor da pesquisa da TGT ISG que aponta principais aspectos a serem cuidados (Fernando Mucci/Divulgação)

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Publicado em 26 de fevereiro de 2024 às 10h00.

Última atualização em 27 de fevereiro de 2024 às 11h03.

A indústria brasileira está atrasada no processo de transformação digital? Não exatamente. Mas falta apoio por meio de leis, incentivos e parcerias entre o setor privado e a sociedade civil.

É o que aponta o estudo “ISG Provider Lens™ Digital Business Innovation Services 2024”,  produzido e distribuído pela consultoria e pesquisadora global TGT ISG.

A complexidade tributária e regulatória é uma das barreiras para a transformação digital no país, segundo o levantamento.

Para  Gabriel Sobanski, autor do relatório, “a elevação da capacidade de entrega por parte das empresas de serviços em tecnologia deve ser constante, e elas devem investir em conhecimento e em um maior número de parceiros tecnológicos”.

O autor concorda que existem desafios específicos, que exigem esforços coordenados dos setores público e privado. Para ele, é preciso investimentos em educação, infraestrutura digital e políticas que incentivem a inovação e a adoção de novas tecnologias.

É preciso viabilizar a especialização de mão de obra

De acordo com Gabriel, um dos principais obstáculos gerados pela falta de incentivos é a escassez de mão de obra qualificada, que acaba limitando a capacidade das empresas de implementar e aproveitar plenamente as tecnologias emergentes

A baixa penetração da banda larga em algumas regiões do país dificulta o acesso universal à internet de alta velocidade, fundamental para o desenvolvimento de soluções digitais inovadoras”, observa.

Garantir a mudança cultural é prioridade

Gabriel também ressalta que o processo não é apenas uma questão de adoção de novas tecnologias, mas demanda uma profunda mudança cultural nas empresas.

A transformação digital permeia toda a organização, desde sua estratégia de negócios até a maneira como as equipes colaboram e se engajam”. 

Neste contexto, ele acredita que os líderes executivos devem ser agentes de mudança, modelando comportamentos e valores que promovam a inovação e a busca pela excelência digital em todos os níveis da organização.

Além disso, a transformação cultural não é um processo pontual, mas sim uma jornada contínua de melhoria e adaptação. Os líderes que reconhecem e abraçam essa realidade estão preparando suas empresas para prosperar em um mundo cada vez mais digitalizado e competitivo”, conclui.

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