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Para onde vão as edtechs no Brasil em 2022

O setor educacional está aquecido e próspero para investimentos neste ano e algumas tendências vieram para ficar

CEO da Qconcursos separa para a Bússola as tendências que marcaram o ano de 2022 na educação (Tom Werner/Getty Images)

CEO da Qconcursos separa para a Bússola as tendências que marcaram o ano de 2022 na educação (Tom Werner/Getty Images)

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Publicado em 13 de janeiro de 2022 às 17h56.

Última atualização em 13 de janeiro de 2022 às 19h45.

Com as transformações provocadas pela pandemia, algumas inovações no setor educacional permanecerão, para facilitar a rotina de aprendizagem. Em 2022, o setor estará bastante aquecido e próspero para investimentos, assim como em 2021. De acordo com a plataforma de inovação Distrito, edtechs receberam cerca de US$ 22,5 milhões em investimentos em 2021, superando em 770% todo o valor arrecadado no ano anterior.

“O EAD, que ainda sofria alguma desconfiança, se tornou o principal modelo de ensino do mundo nos últimos dois anos. Ficamos entusiasmados em ver todo o mercado adotando o modelo, porque sabemos que no digital é possível oferecer uma experiência de aprendizado mais específica, personalizada e consequentemente mais efetiva”, diz Caio Moretti, CEO do Qconcursos.

Com novos recursos, edtechs crescendo e surgindo no mercado com ideias para democratizar e melhorar a educação no Brasil, Caio separou para a Bússola algumas tendências do setor previstas para este ano.

Gamificação

O uso da técnica de gamificação, que consiste em aplicar características presentes em games em situações fora do jogo, será utilizada para motivar o aprendizado de um jeito mais leve e inovador. De acordo com a oitava Pesquisa Game Brasil (PGB), 72% dos brasileiros afirmam consumir jogos eletrônicos, aproveitar essa "paixão" é uma ótima forma de estimular estudantes de diversas idades.

Machine learning

O machine learning (ou "aprendizado de máquina") identifica quais tarefas, conteúdos e matérias um aluno possui maiores dificuldades ou facilidades, auxiliando professores a concentrar-se em ajudar o aluno diretamente nos pontos mais difíceis para ele. Assim, as aulas ficam mais personalizadas e os alunos não precisam se dedicar onde não precisam.

Metaverso

Definido como um universo virtual onde será possível ter experiências sociais híbridas online com outras pessoas, mesmo sem estar presente, o Metaverso vai contribuir para a educação aproximando alunos e professores em qualquer lugar do mundo, e não somente através de uma tela, mas com avatares digitais. Além disso, será possível observar de perto conteúdos antes não disponíveis, por exemplo, ao estudar geografia, o aluno conseguirá ver com óculos que oferecem experiência imersiva, solos e rochas quase que pessoalmente, será um experimento muito enriquecedor.

Ensino híbrido

Assim como nas empresas, o modelo híbrido também será tendência nas instituições de ensino. A grade de aulas revezando o ensino à distância com o presencial será utilizada principalmente em faculdades, cursinhos e no ensino médio. De acordo com a pesquisa feita pelo Observatório da Educação Superior, 63% dos jovens desejam ingressar no ensino superior com ensino híbrido no primeiro semestre de 2022. As instituições que investirem neste modelo sairão na frente.

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