Apenas 7% dos brasileiros nunca perderam dinheiro com golpes virtuais, aponta pesquisa
Mais de 60% dos brasileiros já sofreram tentativas de golpe. 92% foram abordados pelo celular
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Publicado em 27 de agosto de 2024 às 15h00.
62,4% dos brasileiros já sofreram alguma tentativa degolpe virtual. 41% das ações criminosas são executadas no por meio de sites de compra – e 92% de todos eles aconteceram por celular.
Os dados são de um novo levantamento feito pela Koin , fintech especializada em prevenção de fraudes no e-commerce. A pesquisa, realizada em agosto de 2024 com 350 consumidores de todo o país, ainda destaca que:
- Fraudes via WhatsApp representam 20,6%
- Roubo de dados (“phishing”) foi citado por 13,9% dos entrevistados
- Roubos de senha foram relatados por apenas 5,2%
- Golpes por PIX representam 18,6%.
“Os números do nosso levantamento revelam que a questão das fraudes e golpes virtuais é uma realidade na vida dos brasileiros e que pode causar prejuízo tanto para o consumidor quanto para o lojista,que também sofre impactos financeiros por conta dos crimes virtuais ” diz Juana Angelim, Chief Operating Officer da Koin .
Quanto dinheiro foi perdido nesses estelionatos?
Cerca de 46% das vítimas relataram ter sofrido prejuízo entre R$ 500 e R$ 1 mil. 19% perderam valores na casa de R$ 50 e R$ 100.
A pesquisa aponta para uma quantidade menor de golpes acima dos R$ 2 mil, com apenas 15,5% dos entrevistados relatando perdas nessa faixa. Apenas 7,1% dos consumidores.
Apenas 7,1% dos consumidores relataram não ter sofrido prejuízo financeiro.
Boletins de ocorrência ajudam a reduzir a frequência dos crimes
Outro aspecto relevante é que 64,3% das vítimas não registraramboletim de ocorrênciaapós sofrerem a ameaça de golpe , indicando uma possível falta de confiança na resolução do problema ou desconhecimento sobre a importância desse registro.
Os boletins são importantes porque informam à polícia a frequência dos estelionatos. Se um BO é representado – quando uma pessoa pede abertura de inquérito – o civil cumpre seu papel cidadão e os autores do crime podem ser pegos, o que reduz as ocorrências. Além disso, as forças de segurança podem criar políticas públicas mais assertivas para diminuir o problema.
No entanto, a pesquisa parece indicar que ainda faltam mudanças sociais para que essa postura se torne padrão. “Por isso, cada vez mais, é preciso que as empresas reforcem suas vendas on-line com sistemas antifraudes robustos”, conclui a executiva.
Neste esforço, em 2023, a Koin evitou R$ 240 milhões em fraudes e 120 mil transações fraudulentas.
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