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Remy Sharp
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Surpreendentemente, os jovens da Geração Z estão mais propensos a cair em golpes na internet do que seus pais ou avós. A geração que se acreditava estar mais “imune” aos crimes cibernéticos apresentou três vezes mais chances de sofrer com o problema, de acordo com pesquisas recentes da Deloitte e da Social Catfish repercutidas pela Vox.

Entre os golpes que mais afetam os jovens da geração Z estão phishing, roubo de identidade, golpe de romance e cyberbullying, segundo o artigo.

A probabilidade de um jovem da geração Z cair em golpes na internet é de 16%, já para os baby boomers, de 61 a 75 anos, 5%.

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O relatório da Social Catfish, por outro lado, aponta que o crime cibernético tem lucrado bastante às custas dos jovens com menos de 20 anos. As perdas saltaram de US$ 8,2 milhões em 2017 para US$ 210 milhões em 2022.

As pesquisas foram feitas com norte-americanos, mas o Brasil já se posiciona como o segundo país mais vulnerável a ataques de hackers.

Por que a geração Z está em risco na internet?

Ainda que exista uma diferença entre significativa no tempo de exposição online entre a geração Z, millenials e baby boomers, a pesquisa revelou que os mais jovens podem estar falhando na aplicação de boas práticas de segurança na internet.

“Embora a Geração Z tivesse um elevado conhecimento da segurança online, eles tiveram um desempenho pior do que os millennials na implementação de muitas práticas recomendadas de segurança cibernética em suas próprias vidas”, comentou a Vox.

“Crescer com a internet proporciona aos mais jovens uma familiaridade com os seus dispositivos que pode, em alguns casos, incentivá-los a escolher a conveniência em vez da segurança”, apontou a análise.

O excesso de compras online, impulsionado ainda mais pela pandemia de coronavírus, também pode colaborar para a aplicação de golpes que vitimizam os jovens da geração Z. Tudo isso torna cada vez mais necessário o uso de boas práticas ao navegar na internet.

“Eles [a geração Z] compram muito online. Há tantos sites fraudulentos e plataformas de comércio eletrônico que literalmente se adaptam a eles, que os tiram da plataforma de rede social em que estão por meio de um anúncio fraudulento”, comentou a diretora da Deloitte, Tanneasha Gordon,

“Ficar mais seguro online pode envolver trocar de navegador, ativar diferentes configurações nos aplicativos que você usa ou alterar a forma como você armazena senhas. Nenhuma dessas etapas envolve necessariamente comprometer sua comodidade ou usar a internet de forma mais limitada. Abordar a segurança cibernética como parte de estar ativo online, em vez de ser um antagonista dela, pode conectar-se melhor com a Geração Z”, concluiu Gordon.

Como funcionam os golpes

Citado em primeiro lugar pela pesquisa, o golpe de phishing é um dos mais comuns da atualidade na internet e pode evoluir para outros tipos de golpe ainda mais graves. O phishing envolve o envio de um link ou QR Code malicioso que geralmente está “disfarçado” de algum site ou aplicativo conhecido.

Ao clicar e inserir seus dados pessoais, a vítima pode perder o acesso a contas e dinheiro, por exemplo. A partir do phishing também pode ocorrer o ransomware, ou “sequestro virtual” de dados que pede um resgate em dinheiro ou criptomoedas.

O roubo de identidade também pode ser útil para hackers que desejam, inclusive, utilizar a identidade de suas vítimas para aplicar golpes em outras pessoas, como familiares. No Brasil, o roubo de identidade é um problema bastante comum no Whatsapp, onde criminosos enviam mensagens para amigos e familiares pedindo por dinheiro.

Já o golpe de romance envolve a sedução de suas vítimas através de redes sociais ou aplicativos de namoro. Apaixonadas, as vítimas se envolvem em supostos investimentos ou acabam enviando dinheiro diretamente para o criminoso.

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