21% dos brasileiros têm muito ou algum receio que discussões políticas atrapalhem o Natal (Freepik)
Redação Exame
Publicado em 20 de dezembro de 2025 às 18h32.
Última atualização em 20 de dezembro de 2025 às 18h33.
Uma pesquisa da Quaest, divulgada neste sábado, 20, indica que parte dos brasileiros teme que a política interfira nas celebrações de fim de ano. Segundo o levantamento, 21% dos entrevistados afirmam ter algum ou muito receio de que discussões políticas atrapalhem o Natal.
Dessa porcentagem, 11% relatam algum receio e 10% muito receio. A maioria, no entanto, não vê risco: 76% dizem não temer impactos na ceia em família
Outros 3% não souberam ou preferiram não responder. A pesquisa tem margem de erro de dois pontos percentuais e nível de confiança de 95%.
O instituto também investigou se divergências políticas poderiam provocar ausências nos encontros familiares. Para 87% dos entrevistados, nenhum parente deixará de participar das celebrações por esse motivo.
Outros 11% afirmaram que haverá faltas em razão de conflitos ou posicionamentos políticos, enquanto 2% não souberam responder.
A pesquisa ouviu presencialmente 2.004 pessoas com 16 anos ou mais, entre os dias 11 e 14 de dezembro.
Polícia investiga falsos garis que pediam 'caixinha' de NatalO levantamento também abordou a percepção econômica dos brasileiros. Para 37%, a ceia de Natal será menos farta do que a do ano anterior.
Outros 36% acreditam que não haverá mudança em relação a 2024, enquanto 23% projetam uma mesa mais farta. 4% não responderam.
Em comparação, em dezembro de 2024, 39% esperavam uma ceia menos farta, 38% previam estabilidade e 20% apostavam em uma mesa mais cheia. Na ocasião, 2% não souberam responder.
O horário de funcionamento dos principais shoppings de SP no Natal e Ano NovoO pessimismo também aparece no consumo de presentes. Metade dos entrevistados (50%) afirma que pretende comprar menos presentes do que no ano passado - índice ligeiramente superior ao registrado em 2024 (49%) e 2023 (48%).
Outros 27% dizem que manterão o mesmo volume de compras, enquanto 19% planejam gastar mais. Os indecisos somam 4%.
*Com informações do Globo