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Em retirada da Esplanada pela Polícia, 150 são presos e Justiça determina multa de até R$ 100 mil

Tropa de choque conseguiu remover o grupo do prédio do STF e segue removendo os manifestantes do Congresso

Manifestantes invadem a Esplanada: rampa do Congresso Nacional foi desocupada pela Tropa de Choque (Foto/AFP)
AL

André Lopes

Publicado em 8 de janeiro de 2023 às 17h23.

Última atualização em 8 de janeiro de 2023 às 20h56.

Os prédios dos três poderes em Brasília, invadidos por terroristas neste domingo, 8, começam a ser desocupados pelas forças policiais. Além da Polícia do Distrito Federal, as Forças Armadas foram convocadas após decreto federal determinando intervenção federal anunciado pelo presidente Lula, que deve durar até 31 de janeiro. Após a fala do presidente, inúmeros veículos do Batalhão da Guarda Presidencial se deslocaram em direção à Praça dos Três Poderes.

Além do decreto, a Justiça determinou a reintegração de posse dos imóveis. Foram determinadas multas de R$ 100 mil a pessoas jurídicas que continuem ocupando imóveis públicos e R$ 10 mil às pessoas físicas.

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De acordo com o colunista da GloboNews e do G1 Valdo Cruz, ao menos 150 pessoas foram presas em flagrante. No prédio do Senado, 30 pessoas foram presas.

Bolsonaristas invadiram e depredaram os prédios dos três poderes em Brasília em ato que teve início por volta das 15h30.

LEIA TAMBÉM: Invasão de bolsonaristas em Brasília: veja a repercussão internacional

Às 17h, a tropa de choque deu início a remoção dos extremistas. O primeiro prédio desocupado foi o do STF.

Na sequência, a rampa do Palácio do Planalto foi desobstruída e, no momento, as forças de segurança se concentram em esvaziar o Congresso Nacional. Para facilitar a dispersão, as forças policiais desligaram a energia elétrica no Congresso Nacional e cortaram o acesso à água. Ainda há pessoas na Esplanada, mas a presença dos terroristas começa a ser reduzida. De acordo com a CNN, já há muitas pessoas dispersando.

Dentro dos prédios, móveis e obras de arte foram destruídos no palácio presidencial, e documentos foram rasgados no STF.

Na região do setor hoteleiro norte, edifícios privados reforçam a segurança com receio de eventuais depredações.

Em meio aos atos antidemocráticos, restaurantes e comércio local encerraram as atividades antecipadamente.

(Com Estadão)

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