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Onda de calor extremo perde força até o Réveillon? Saiba o que esperar

Inmet detalha datas de queda de temperatura e o que esperar para as festas de fim de ano.

Crianças brincam em uma fonte em São Paulo, Brasil, em 26 de dezembro de 2025. Enquanto São Paulo bate seu recorde de calor de 2025 pelo segundo dia consecutivo, grande parte do país permanece sob uma onda de calor em pleno auge do verão. ((Miguel Schincariol / AFP via Getty Images))

Crianças brincam em uma fonte em São Paulo, Brasil, em 26 de dezembro de 2025. Enquanto São Paulo bate seu recorde de calor de 2025 pelo segundo dia consecutivo, grande parte do país permanece sob uma onda de calor em pleno auge do verão. ((Miguel Schincariol / AFP via Getty Images))

Ana Dayse
Ana Dayse

Colaboradora

Publicado em 28 de dezembro de 2025 às 11h08.

Segundo o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), o alerta vermelho para onda de calor, que representa perigo de calor extremo, permanece ativo para cerca de 1.300 cidades brasileiras até o fim da segunda-feira, 29.

A partir de 30 de dezembro, a tendência é de queda gradual das temperaturas no Sudeste, Centro-Oeste e Sul, com condições climáticas mais amenas deslocando o calor intenso.

O Brasil enfrenta uma forte onda de calor que deve continuar até, pelo menos, o fim de dezembro, com temperaturas acima da média histórica em diversas regiões, e alivio gradual a partir da próxima terça-feira, segundo projeções meteorológicas.

A duração da onda de calor no Brasil deste dezembro é impulsionada por um bloqueio atmosférico que mantém ar quente e seco sobre grandes áreas do país, especialmente nas regiões Sudeste, Centro-Oeste e Sul, o que eleva os termômetros consistentemente acima da média para a época do ano. 

Um alerta vermelho é ativado quando temperaturas ficam pelo menos 5°C acima da média por vários dias consecutivos, gerando alertas de calor extremo emitidos pelo Inmet. Atualmente, as regiões mais afetadas pela onda de calor são São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais e Espirito Santo:

Mapa do Inmet com regiões em alerta vermelho, especialmente São Paulo, Rio de Janeiro e arredores.

Previsão do tempo para o fim de ano

Durante os próximos dias, a expectativa é que a faixa mais intensa da onda de calor dure até segunda-feira, dia 29. O fim de ano promete temperaturas mais amenas.

Até 29 de dezembro

O alerta vermelho de onda de calor segue ativo em grandes áreas, incluindo São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Goiás, Mato Grosso do Sul, Paraná e Santa Catarina. Temperaturas podem ficar consistentemente acima dos 35°C em muitas capitais e cidades do interior.

30 de dezembro

Os modelos meteorológicos indicam que a intensidade do calor começa a diminuir gradualmente em várias regiões impactadas, com a chegada de sistemas frontais que promovem maior nebulosidade e possibilidade de chuva em alguns pontos. 

31 de dezembro a 1º de janeiro 

chance de chuva fraca a moderada no litoral de algumas regiões, como no Sul e no Sudeste, incluindo áreas como Florianópolis, Porto Alegre e Curitiba na virada do ano.

Mesmo assim, devido à duração onda de calor e ao alerta vermelho, as temperaturas ainda podem permanecer acima da média histórica, principalmente ao longo do dia, antes de uma mudança mais definitiva na tendência.

O Inmet apontam que a onda de calor não desaparece de forma abrupta, mas perde força conforme frentes frias se aproximam e massas de ar mais amenas ganham influência, o que amplia a possibilidade de chuvas isoladas e queda gradual das máximas

Isso não significa necessariamente uma previsão de tempo tempo frio para o fim do ano, mas há a expectativa de temperaturas mais confortáveis em relação ao padrão recente de calor extremo.

O calor extremo pode voltar em janeiro?

Embora o atual alerta vermelho de onda de calor do Inmet esteja previsto para diminuir gradualmente até a segunda-feira, isso não significa necessariamente que o calor intenso desaparecerá de forma definitiva no Brasil.

Segundo projeções climáticas baseadas em análises Inmet, as temperaturas no mês de janeiro de 2026 devem continuar acima da média histórica na maioria do país, o que aumenta a chance de novos picos de calor nas primeiras semanas do ano.

Além disso, mesmo que frentes frias ou áreas de instabilidade atuem pontualmente para fazer a onda de calor não durar tanto em determinados períodos, o padrão sazonal do verão, associado a ar quente e alta umidade,  favorece sensação térmica elevada e máximas superiores ao esperado.

Isso pode levar a episódios breves de calor extremo ou sensações de abafamento, mesmo após o fim do alerta vigente.

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