Curtas – uma seleção do mais importante no Brasil e no mundo
ÀS SETE - O presidente francês, Emmanuel Macron, disse ao primeiro-ministro israelense que reconhecer Jerusalém como capital de Israel é uma “ameaça à paz”
Da Redação
Publicado em 11 de dezembro de 2017 às 06h38.
Última atualização em 11 de dezembro de 2017 às 07h28.
A data da privatização da Eletrobras
A privatização da Eletrobras deve ocorrer entre setembro e dezembro de 2018, coincidindo com o período de eleições, afirmou o presidente da companhia, Wilson Ferreira Júnior, ao jornal Folha de S. Paulo. Segundo ele, a coincidência de datas não prejudicará a atratividade das ações. “Nem investidores estrangeiros, nem brasileiro veem problema. Se tem uma oportunidade em um negócio de 30 anos, não tem nada a ver com eleição. Não tenho dúvida de que há interesse, porque são as últimas [usinas] no país. Depois delas, o mapa fica quase completo”. A privatização, lembra a Folha, encontra resistência na Câmara e no senado, inclusive da base do governo.
–
Às Sete – um guia rápido para começar seu dia
Leia também estas outras notícias da seçãoÀs Setee comece o dia bem informado:
- Na reta final de 2017, quatro empresas ofertam ações na B3
- A última tarefa do deputado Marun: a CPMI da JBS
- Turquia e Egito: o cerco de Putin ao Oriente Médio
Bolsonaro alerta contra “invasão chinesa”
O pré-candidato à Presidência nas eleições de 2018 e hoje deputado federal Jair Bolsonaro usou as redes sociais neste domingo para fazer um alerta sobre uma suposta invasão chinesa no agronegócio brasileiro. “A China assume controle de 20% do mercado de sementes de milho no Brasil”, escreveu Bolsonaro em sua conta no Twitter, em referência à conclusão da venda da unidade de sementes de milho que pertencia à multinacional americana Dow AgroSciences para o fundo chinês Citic Agri. Essa participação de mercado citada pelo deputado coloca a nova empresa, chamada de LP Sementes, em terceiro lugar no segmento nacional. O político completou dizendo que “o país está perdendo o controle da produção primária e da sua própria segurança alimentar”. Disse ainda que “é preciso estabelecer limites legais, urgentes e propositalmente não utilizados nesta área”.
–
Opositores punidos na Venezuela
O presidente venezuelano, Nicolás Maduro, afirmou neste domingo que os três principais partidos opositores do país serão excluídos da disputa presidencial de 2018 por terem boicotado as eleições municipais realizadas no fim de semana. “Esse foi o critério que a Assembleia Constituinte estipulou”, afirmou, após votar em Caracas. A Constituinte, vale lembrar, é composta apenas por chavistas. Com o boicote, o chavismo deve ganhar boa parte das 335 prefeituras em disputa ontem, e, com isso, chegar fortalecido para vencer mais uma eleição no ano que vem. Os partidos que devem ser punidos são o Vontade Popular, de Leopoldo López, o Primeiro Justiça, de Henrique Capriles, e o Ação Democrática, de Henry Ramos Allup.
–
Coreia do Norte faz alerta
A Coreia do Norte advertiu neste domingo que um bloqueio marítimo ao país seria “uma declaração de guerra”, em referência a uma das novas sanções que os Estados Unidos planejam impor ao país após o lançamento de seu último míssil balístico. Um artigo publicado no jornal no jornal oficial Rodong Sinmun diz que “os movimentos dos Estados Unidos para impor um bloqueio marítimo não podem ser tolerados, por constituírem clara violação da soberania e da dignidade de um Estado independente”. Segundo o texto, o governo americano “tenta abertamente (…) estrangular sua economia em tempos de paz”. O jornal aponta que isso faz parte de um plano que os americanos aplicam “há décadas” para “aumentar o isolamente” da Coreia do Norte.
–
Dilma e Cristina
As ex-presidentes da Argentina, cristina Kirchner, e do Brasil, Dilma Rousseff, se reuiram no sábado durante visita privada da brasileira a Buenos Aires. Kirchner, que assumiu no domingo uma cadeira no senador argentino, enfrenta um pedido de perda de imunidade e de detenção de um juiz federal, por supostamente acobertar iranianos acusados pelo atentado contra um centro judaico que matou 85 pessoas em 1994.”Entre outros temas, conversamos sobre uma realidade que está se impondo em nossos países. Um processo que se denomina mundialmente Lawfare e consiste na utilização do aparato judicial como arma para destruir a política e os líderes opositores”, afirmou Cristina. “O objetivo é o mesmo no Brasil e aqui: ocultar o desastre econômico que estão realizando os governos neoliberais na região”.
–
Túnel destruído em Gaza
O exército israelense anunciou neste domingo a destruição de um túnel entre Gaza e seu território, uma operaçção realizada em um momento de grande tensão pelo reconhecimento do governo dos Estados Unidos de Jerusalém como capital de Israel. O túnel, descoberto há várias semanas, foi cavado pelo movimento islamita Hamas, que controla a Faixa de Gaza, segundo o porta-voz militar Jonathan Conricus. No dia 30 de outubro, o exército israelense destruiu outro túnel parecido, mas construído por outro grupo islamita palestino, a Jihad Islâmica. Segundo Israel, os túneis eram usados para “atividades terroristas”. O fim de semana foi de protestos em diversos países árabes contra o reconhecimento americano de Jerusalém.
–
Decisão ameaça a paz, diz Macron
O presidente francês, Emmanuel Macron, disse neste domingo ao primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, que a decisão do presidente americano, Donald Trump, de reconhecer Jerusalém como a capital de Israel significa uma “ameaça à paz”. O encontro entre os dois líderes ocorreu em Paris. Macron tem sido a principal voz da Europa na condenação da decisão de Trump, que foi anunciada na semana passada. Antes de se reunir com Netanyahu, ele conversou com o presidente da Turquia, Recep Erdogan, para tentar um esforço diplomático que convença Trump a recuar do anúncio de transferência da embaixada dos Estados Unidos de Tel Aviv para Jerusalém. Netanyahu afirmou que a decisão de Trump foi “histórica”.