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Uber batalha contra lei que prejudica apps de transporte

ÀS SETE - O novo presidente global do Uber, Dara Khosrowshahi, chega ao Brasil nesta semana para pensar em estratégias contra o PL 28/2017

Dara Khosrowshahi: ele foi escolhido presidente do Uber há dois meses, substituindo o fundador, Travis Kalanick (Wikimedia Commons/Divulgação)

Dara Khosrowshahi: ele foi escolhido presidente do Uber há dois meses, substituindo o fundador, Travis Kalanick (Wikimedia Commons/Divulgação)

DR

Da Redação

Publicado em 30 de outubro de 2017 às 06h26.

Última atualização em 31 de outubro de 2017 às 11h29.

Nesta segunda-feira se intensifica a batalha dos aplicativos de corridas contra o projeto de lei 28/2017, que deve ser votado no Senado na terça-feira. A campanha nas redes sociais, com propagandas, divulgação de manifestos e posts patrocinados ganha novo fôlego com a chegada do presidente global do Uber, Dara Khosrowshahi, que visita São Paulo e Brasília nesta segunda-feira.

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Khosrowshahi foi escolhido presidente do Uber há dois meses, substituindo o fundador, Travis Kalanick, afastado do cargo por uma sucessão de escândalos. Uma de suas principais funções é melhorar a imagem da companhia e estabelecer uma cultura de negócios menos agressiva, e mais sustentável no longo prazo. Mas, evidentemente, números continuam importantíssimos.

Por isso, defender o mercado brasileiro, o segundo maior da companhia, atrás apenas dos Estados Unidos, é essencial. A companhia já apresentou, junto com as concorrentes 99 e Cabify, 850.000 assinaturas contra o polêmico projeto de lei. Khosrowshahi deve reforçar o coro, indo a Brasília com a missão de fazer lobby pelas companhias de transporte privado no país, que ameaçam deixar de operar caso o projeto de lei, que já passou pela Câmara dos Deputados, seja aprovado.

De autoria do deputado federal Carlos Zarattini (PT-SP), a proposta estabelece uma série de regulamentações ao serviço, como o uso de placas vermelhas, como as de táxis, assim como a necessidade de uma autorização específica do poder público municipal para a prestação do serviço. As empresas alegam que o serviço prestado é privado, mas seria transformado em transporte público de passageiros, criando uma série de regulações e burocracias.

Petições online, e-mails para os usuários, vídeos e propagandas em redes sociais circularam com força durante o final de semana para tentar trazer a população para o lado das empresas. Protestos também estão marcados para a data da votação em frente ao Congresso Nacional. Em um mercado tão competitivo, as operadoras do serviço se unem para continuar vivas no Brasil

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