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Robô de calçada: Segway se junta com startup para criar delivery

A ideia é que os Coco Ones, que são descritos como uma "caixa sobre rodas", sejam pilotados remotamente e parcialmente automatizados

Coco Ones: veículo feito em parceria com o Segway seria pilotado remotamente (Coco/Divulgação)

Coco Ones: veículo feito em parceria com o Segway seria pilotado remotamente (Coco/Divulgação)

LP

Laura Pancini

Publicado em 2 de dezembro de 2021 às 15h59.

Última atualização em 3 de dezembro de 2021 às 14h14.

Além de transportar seguranças no shopping, o Segway agora quer vender robôs de delivery. A empresa que ficou conhecida por suas patinetes elétricas fez uma parceria com a startup de robôs de entrega, Coco, para a criação de 1.000 "robôs de calçada".

A ideia é que os Coco Ones, que são descritos como uma "caixa sobre rodas", sejam pilotados remotamente, parcialmente automatizados e usados para delivery. A Coco começará a implantar os robôs em Los Angeles e em duas outras cidades dos Estados Unidos durante o primeiro trimestre de 2022.

Os veículos da Coco são construídos com câmeras e GPS, além de serem pilotados remotamente. Eles têm a habilidade de dirigir numa linha reta, por exemplo, e parar caso um obstáculo apareça. Neste caso, quem pilota poderia assumir o controle em momentos complicados, como em travessias de pedestres, e monitorar mais de um veículo por vez.

“Podemos aprender com a frota quais são os segmentos mais eficientes, porque nos preocupamos com cada segundo da entrega, por isso tentamos mapear a cidade para criar as rotas mais eficientes, que leve em conta conectividade, infraestrutura de calçadas, tráfego de pedestres, tráfego de carros ”, disse Zach Rash, CEO e cofundador da Coco.

O Segway, que nunca foi além dos seguranças de shopping, das empresas de turismo e das piadas, agora entra em um mercado cuja expectativa é de 236 milhões de dólares até 2027.

Só a Coco, que já faz parte deste mundo, arrecadou 36 milhões de dólares na Série A, elevando seu financiamento total para 43 milhões de dólares.

“A escassez de mão de obra causada pela pandemia apenas acelerou a aceitação dos robôs. Além disso, os veículos de movimento mais lento e de carga útil menores são adequados para pedestres nas calçadas e são bem-vindos pelas cidades”, disse Tony Ho, vice-presidente de desenvolvimento de negócios globais do Segway.

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